O projeto visa apoiar o desenvolvimento sustentável dos agricultores e da agropecuária na região nordeste do Brasil, incluindo o norte capixaba, visto que o setor corresponde a 21% da soma do PIB brasileiro e representa um quinto de todos os empregos, além de fazer parte de 43,2% das exportações
A prática sustentável é inserida em diversas áreas da sociedade, assim como o setor da agropecuária – que já conta com tecnologia para facilitar essa realidade. Nesse cenário, um projeto idealizado pelo Governo Federal e com execução técnica da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Com o auxílio de pesquisadores capixabas da FEST, busca visitar oito territórios brasileiros, a fim de realizar a coleta de dados para levantar informações referente a condições de produção, transformação, distribuição e comercialização do agronegócio nessas regiões. A pesquisa tem esse foco, visto que o setor corresponde a 21% da soma do PIB brasileiro e representa um quinto de todos os empregos, além de fazer parte de 43,2% das exportações, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). De acordo com os pesquisadores, a Expedição teve início em maio e está prevista para durar dois meses.
A equipe de pesquisadores do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NTI) da FEST é formada por Eliane Araújo, Kamila Baião, Leonardo Faria, Vinícius Carvalho e Weverton Medeiros. O roteiro da expedição teve início na cidade de São Mateus, localizada no Território Meio Norte Capixaba, no Espírito Santo. Seguiu para o Território Vale do Jaguaribe e Quixeramobim (Ceará), Território Médio Mearim (Maranhão) e também pelo Território de Sertão do Araripe (Pernambuco). Fazem parte ainda do roteiro da Expedição os Territórios: Batalha (Alagoas), Alto Médio Canindé (Piauí), Irecê (Bahia) e de Feira de Santana (Bahia).
“O foco deste projeto nesta fase é aplicar um questionário produzido pela equipe técnica aos agricultores, cooperativas, associações e indústrias com o objetivo de levantar dados primários que irão compor o estudo do Plano Diagnóstico Produtivo (PDP) para serem usados posteriormente em análises estratégicas, visando o desenvolvimento do agronegócio nos territórios envolvidos na pesquisa. A visita in loco é importante para que haja a possibilidade de se estabelecer um contato pessoal de confiança e compreensão da relevância do estudo em cada território previsto no projeto.”, explica Geraldo Rossoni Sisquini, um dos coordenadores do projeto.
