Espetáculo apresenta a trajetória de Clara Nunes após quarenta anos da sua partida. A dramaturgia traz momentos e características marcantes da vida e da carreira da cantora, como os seus maiores sucessos, as participações nos programas de televisão e a fé. No elenco estão Bruna Pazinato como Clara Nunes, Bruna Campello como Hebe Camargo, e Gilson Gomes como Chacrinha. O roteiro e a direção são de Francisco Nery e a direção musical de Nico Rezende.
Após estreia nacional no Rio de Janeiro, e passagem por Belo Horizonte, o espetáculo chega em Vitória para curta temporada, com apresentações únicas nos dias 20, 21 e 22 de outubro, sexta, sábado às 20h e domingo às 17h no Teatro Universitário, com apresentações gratuitas para a população capixaba, sendo o último espetáculo dentro do projeto Diversão e Arte, patrocinado pela ArcelorMittal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com apresentações gratuitas para o público, em troca de alimento não perecíveis. No domingo, o espetáculo conta com presença de intérprete de libras.
O projeto Diversão e Arte ArcelorMittal recebeu em abril, o espetáculo “Três Mulheres Altas”, Gargalhada Selvagem” em junho, “Misery” em agosto, – todos com ingressos esgotados – um sucesso, e encerra com homenagem à Clara Nunes em outubro. Promovendo cultura e ação social, até o último espetáculo realizado, atingiu um público de quase 4 mil pessoas e pouco mais de 2 toneladas e meia de alimentos doados.
Os ingressos para as apresentações serão garantidos com a troca de 1kg de alimento não perecível, (exceto sal, açúcar e leite longa vida – leite somente em pó) que serão doados para o programa Mesa Brasil do Sesc, e será destinado para instituições sociais da Grande Vitória. – Sendo distribuídos na semana do evento, sendo necessário apresentar o CPF e cada documento dá direito a um par de ingressos e não é possível levar o CPF de outra pessoa para retirada.
Quatro décadas após a sua morte, Clara Nunes ganha um espetáculo em sua homenagem. Com mais de 42 músicas interpretadas pela atriz e cantora Bruna Pazinado, o musical “Uma Declaração de Amor – 40 Anos de Saudades” traça uma linha do tempo da vida e da carreira de uma das maiores cantoras e compositoras do país. A montagem resgata também as suas aparições nos programas de TV de Hebe Camargo e do Chacrinha, e a sua devoção a Santa Clara, Santa Bárbara, São Jorge e São Francisco de Assis. O roteiro e direção são de Francisco Nery e direção musical de Nico Rezende. A montagem fez estreia no Rio de Janeiro, em agosto deste ano e depois com passagem por Belo Horizonte, Minas Gerais, Estado onde nasceu Clara Nunes, já se apresentou para mais de 10 mil pessoas, e agora saí em turnê pelo país iniciando por Vitória com apresentações únicas nos dias 20, 21 e 22 de outubro, no Teatro Universitário.
“Nós que trabalhamos pela cultura, temos o dever de não deixar que a nossa história e a nossa memória sejam esquecidas e acabem perdidas ao longo do tempo. Para o bem da música brasileira, Clara Nunes tem que continuar viva na nossa memória, na nossa história e nos nossos corações”, sublinha o diretor, Francisco Nery
Mineira, da cidade de Caetanópolis, Clara Nunes é considerada uma das maiores cantoras e compositoras do Brasil, por representar com maestria a cultura brasileira em suas canções que permeiam as festas e rodas de samba. A artistas faleceu há quatro décadas, aos 41 anos de idade, deixando saudades e um legado imensurável para a música. “Em ‘Uma Declaração de Amor – 40 Anos de Saudades’, os fãs de Clara Nunes poderão reviver o vasto, rico e belíssimo repertório gravado por ela. Levar ao grande público, principalmente às novas gerações que não tiveram o privilégio de assistir a esta cantora magnífica é motivo de orgulho e grande responsabilidade. O musical resgata a genialidade de Clara Nunes, em uma justa homenagem”, diz Franciso Nery.
Com direção musical de Nico Rezende, o espetáculo traz mais de 42 músicas divididas em 21 números musicais, na voz de Bruna Pazinato. Em uma hora e meia de duração, a cantora e atriz canta e interpreta os maiores sucessos de Clara Nunes, como “O Mar Serenou”, “Conto de Areia”, “Tristeza Pé no Chão”, “Guerreira” e “Ê Baiana”. O musical resgata, ainda, momentos marcantes da vida e da carreira de Clara Nunes, como suas aparições nos programas de TV de Hebe Camargo (Bruna Campello) e o de Chacrinha (Gilson Gomes), e a sua fé e relação com Santa Clara, (Amanda Ramos), Santa Bárbara (Tina Villela), São Jorge (Felipe Portella) e São Francisco de Assis (Caio Passos).
A voz e timbre majestosos, os gestos delicados, o jeito doce e o sorriso constante, são características que fizeram de Clara Nunes uma cantora única, imortal, amada e reverenciada até hoje, após 40 anos da sua partida. “Clara Nunes foi uma cantora genial, dona de uma voz belíssima, generosa e inconfundível. É uma honra contar e cantar a história de Clara Nunes. Um prazer me banhar da arte e da voz de uma mulher tão grandiosa quanto ela e poder mergulhar na personalidade e na vida de alguém que estava tão à frente do seu tempo”, diz Bruna Pazinato.
ara interpretar Clara Nunes, Bruna Pazinato conta que viveu meses de intensa imersão na vida da cantora. “Assisti a muitos vídeos, clipes, imagens, a reportagens de amigos que a conheciam por trás das câmeras, ouvi entrevistas, estudei o texto e as músicas, busquei entender e conhecer as suas paixões, as coisas que ela mais gostava. Entrei em contato com a areia do mar, para trazer comigo a energia de Clara. Ela foi uma mulher potente, grandiosa, sensível e de muita fé”, conta Bruna, que relembra o convite para o papel. “O Francisco Nery me procurou após assistir aos meus vídeos e falou que tinha encontrado a Clara Nunes que imaginava para o projeto. Eu fiquei lisonjeada, está sendo uma honra poder proporcionar ao público matar um pouco da saudade dessa grande mulher e artista.”
Os figurinos de Leticia da Hora proporcionam a Bruna Pazinato ainda mais proximidade à cantora. São várias peças que transitam por muitos figurinos icônicos da Clara Nunes. Os cenários são de George Bravo, iluminação de Adriana Ortiz, Direção de Produção de Ernaldo Santini, Direção de Movimento de Sueli Guerra.