Conseguir o tão sonhado visto americano pode não dar certo na primeira tentativa. Neste caso, será que é possível reaplicar e até mesmo mudar de advogado? De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, sim.
Porém, ele sugere bastante cuidado na reaplicação, especialmente se a ideia for mudar de profissional. “É preciso que ele saiba de tudo, principalmente no que foi dito na aplicação anterior para que não ocorra contradição”, recomenda.
Toledo afirma que é sempre importante levar todos os fatos e informações possíveis para reaplicar. “Inclusive, o fato de não ter dado certo na primeira vez, não significa que não pode dar certo na próxima com algumas correções”, afirma o especialista.
Com relação à escolha de um novo advogado, ele afirma que o profissional precisa mostrar conhecimento técnico e experiência para representar o cliente. Ou seja, precisa haver afinidade e segurança na relação entre eles. “Veja qual, entre os escolhidos, que vai transmitir mais segurança e se você se sentirá à vontade para explicar a situação inteira para ele”, reforça.
Toledo explica que a estratégia normalmente varia de acordo com o caso, assim como o valor do investimento.“No meu caso, por exemplo, não existe um produto de prateleira com um custo fixo. Vai depender do número de filhos, do business plan, da estrutura processual, do número de horas que serão gastas”, aponta.
O especialista explica que um caso mais complexo vai exigir mais atenção, enquanto um outro mais simples vai exigir menos horas de dedicação, o que é refletido nos custos. “Por isso, é fundamental conversar abertamente com seu advogado para que ele possa informar um valor estimado”, explica.
Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.
Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford – Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos