Saúde

Anvisa dá 60 dias para sociedade civil apresentarem opiniões sobre o uso dos cigarros eletrônicos

A Pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Dra. Jessica Polese tem feito um alerta a pacientes, parceiros de trabalhos e amigos sobre os cigarros eletrônicos. “Os vapes, e-cigarros, e-cigs como são intitulados representam uma combinação de riscos com as dezenas de substâncias químicas, incluindo cancerígenos comprovados para pulmão, bexiga, esôfago e estômago”, afirma a especialista.

“Eles tem nicotina que penetra na circulação do organismo e é um dos causadores do aumento da pressão arterial, dos problemas metabólicos – principalmente cardiovasculares –  idêntico ao cigarro, e ainda os conteúdos oleosos e os aromatizantes, substâncias que irritam o pulmão e que é péssimo para quem é alérgico, e pior para quem está fumando e para quem está ao redor”, alerta a médica.

 A médica alerta que o cigarro eletrônico passa a ser uma entrada para o cigarro normal por ter nicotina, e se a pessoa é dependente química, ela vai buscar esta nicotina em qualquer situação que ela puder.  “É preciso que o Brasil se organize pra não deixar que esta situação se torne legalizada, porque a gente só tem visto problemas e eles só vão aumentando, uma vez legalizado, a situação pode piorar”, enfatiza.  “Espero que a nível de mundo as coisas fiquem mais claras, e comecem a colocar alguns limites na disseminação do cigarro eletrônico, e o Brasil tem que se organizar para não deixar que se legalize aqui dentro”, afirma.

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