Advogada diz que a falta de conhecimento faz com que muitas famílias deixem de ganhar benefícios que fazem a diferença no orçamento e que ajudam na manutenção de uma melhor qualidade de vida
Muitas pessoas confundem o salário-família com o bolsa-família. A advogada previdenciarista Dayanne Endlich Silvério explica que os benefícios têm características diferentes – o primeiro é previdenciário e o segundo, assistencial e são destinados a públicos também distintos.
A especialista explica que o bolsa-família é um Programa do Governo Federal destinado à famílias que se encontram em situação de extrema pobreza, com renda per capita até R$ 218, com condicionalidades nas áreas de saúde e de educação, como frequência escolar e manutenção do caderno de vacinação atualizado. Este benefício teve repasse médio, para cada família, no último mês de novembro, de R$ 677,88.
Já o salário-família é voltado aos trabalhadores formais, ou seja, aqueles que têm carteira de trabalho assinada, com filhos de até 14 anos ou com deficiência – com comprovação via laudo médico, sem limite de idade.
Para receber o benefício, a renda familiar deve ser de, no máximo, R$1.754,18. Pago diretamente pelo empregador e depois descontado das contribuições devidas por ele ao INSS, o salário-família é de R$ 56,47 para cada dependente.
“É importante manter a população informada, especialmente porque muitas pessoas desconhecem seus direitos. E a falta de conhecimento faz com que muitas famílias deixem de ganhar benefícios que fazem a diferença no orçamento e que ajudam na manutenção de uma melhor qualidade de vida”, explica a advogada Dayanne Endlich Silvério.
A advogada mantém uma página no Instagram, com quase 20 mil seguidores, onde fornece inúmeras dicas previdenciárias aos seus seguidores.
Foto: Hayanne Castro Fotografia