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Além de eficaz, transplante capilar pode atender às necessidades de cada paciente

Os transplantes capilares vêm se multiplicando em todo o mundo. De acordo com a
Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), só em 2021
ocorreram mais de 703 mil cirurgias de restauração. Em comparação com 2010, houve um
crescimento de 250% no número de procedimentos realizados.

Um dos motivos para este crescimento são os avanços científicos que tornaram os
resultados muito mais naturais. Além disso, as técnicas atuais são capazes de atender a
diferentes necessidades dos pacientes, com a condição de preservar seu tipo de cabelo.
“Houve uma evolução muito grande nessa área, e hoje os transplantes atendem
perfeitamente à expectativa dos pacientes”, explica a médica e especialista em cirurgia de
transplante capilar, Melina Oliveira, que possui clínica em Vila Velha (ES). Ela conta que a
procura no local não é só de homens, mas também de mulheres.

“Existem muitas demandas peculiares, que vão além da recuperação dos cabelos”, revela.
“Há pessoas que têm interesse não apenas em ter um couro cabeludo mais homogêneo,
mas também em esconder uma cicatriz ou uma mancha que traz incômodo e problemas de
autoestima. E isso mostra um dos méritos do transplante capilar: ele é capaz de atender a
essas necessidades que são peculiares a cada pessoa”, completa.

Atualmente, o método mais utilizado em todo o mundo vem sendo o FUE – sigla inglesa de
Extração de Unidade Folicular. “O FUE funciona de uma maneira simples: nós extraímos os
folículos da área doadora do próprio couro cabeludo e transplantamos para a região que vai
receber o cabelo. Uma das vantagens desta técnica é que nós podemos inclusive escolher
os folículos mais saudáveis, deixando também saudável o cabelo que vai nascer na região
onde será transplantado”, explica.

Além disso, esse tipo de transplante é menos invasivo, o que deixa as cicatrizes
imperceptíveis e reduz o tempo de recuperação. “Por ter resultados mais rápidos e mais
naturais, o procedimento também acaba sendo altamente satisfatório. É uma realização que
já alcança boa parte das pessoas”, afirma.

Porém, Melina Oliveira recomenda que é importante que o paciente converse antes com o
médico especialista para falar sobre suas expectativas em relação ao procedimento.
Segundo ela, há técnicas que vão além do FUE, e isso deve ser analisado pelo profissional.
“O melhor tratamento é aquele que o médico recomendar, e isso vai variar conforme o caso.
Por isso, é importante que o paciente se abra às possibilidades e entenda que um bom
profissional vai oferecer o melhor para ele, aproximando-se do resultado que ele espera”,
conclui.

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