Cerca de 600 mil capixabas enfrentam diariamente os desafios impostos pela enxaqueca, uma condição debilitante que afeta não apenas o estado físico, mas também o emocional. No cenário global, mais de 1 bilhão de pessoas compartilham essa realidade, tornando a enxaqueca uma das questões de saúde mais impactantes do mundo.
A enxaqueca se manifesta com dores de cabeça intensas, muitas vezes acompanhadas de sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e som. O especialista em dor, André Félix, destaca que a doença pode se apresentar com ou sem aura, esta última caracterizada por sintomas neurológicos transitórios, como alterações visuais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que a enxaqueca é uma das condições mais incapacitantes, afetando mais de 1 bilhão de pessoas globalmente. No Brasil, estima-se que 31 milhões de pessoas enfrentem esse desafio, com quase 16% da população impactada. No Espírito Santo, o número chega a 600 mil afetados, chamando a atenção para a urgência de estratégias de prevenção e tratamento.
André Félix enfatiza que a enxaqueca é multifatorial, associada a fatores como estresse, cansaço, padrões de sono irregulares e condições emocionais. No entanto, a adoção de cuidados rotineiros pode amenizar o quadro. Mudanças na dieta, como a redução de alimentos processados e carboidratos, aliadas a uma alimentação equilibrada, atividades físicas regulares, hidratação adequada e sono de qualidade, podem fazer a diferença para aqueles que enfrentam a enxaqueca crônica.
Diante desse panorama desafiador, é crucial aumentar a conscientização sobre a enxaqueca e promover práticas que melhorem a qualidade de vida daqueles que convivem com essa condição.