A vitamina D é essencial à saúde. Na pandemia, em razão da reclusão, houve aumento no consumo da substância, segundo dados da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac). À época, o crescimento foi de 60% entre abril de 2020 e de 2021. A pandemia passou, no entanto, a procura nas farmácias por vitamina D continua e preocupa médicos, que alertam para os perigos da ingestão em excesso.
“O problema é que as pessoas estão achando que precisam suplementar sem fazer exames. Muitas não apresentam necessidade de consumir e acabam tendo excesso de vitamina D. Isso pode levar a complicações como aumento de cálculos renais, náuseas e enxaquecas”, explicou a Endocrinologista Gisele Lorenzoni, especialista em Medicina Esportiva e Nutrologia.
Além disso, muita vitamina D circulando pelo corpo prejudica quem sofre com dor crônica. “Os sintomas são agravados, especialmente se houver complicações como hipercalcemia”, explicou o Neurologista, Anestesiologista e Especialista em Dor Crônica, Ramon D’Ângelo Dias.
Por isso, a orientação dos médicos é para consumir a vitamina D apenas sob orientação de profissional, que vai avaliar os níveis sanguíneos e monitorar para evitar a toxicidade.
