No sábado (21), foi lembrado o Dia do Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, e a Secretaria da Saúde (Sesa) destaca a importância do diagnóstico precoce para o tratamento eficaz. Transmitida principalmente por relações sexuais desprotegidas, a sífilis muitas vezes é assintomática, sendo detectada por testes rápidos em Unidades Básicas de Saúde.
De janeiro a setembro deste ano, o Espírito Santo notificou 6.108 casos de sífilis adquirida, 1.868 casos em gestantes e 644 casos de sífilis congênita. A médica Bettina Lima, da Coordenação Estadual de IST/Aids da Sesa, destaca a necessidade de tratamento adequado para evitar complicações sérias, especialmente em gestantes, onde a sífilis pode levar a aborto e morte do bebê.
A sífilis, muitas vezes assintomática, pode evoluir para formas mais graves. Bettina Lima explica que o teste precoce é crucial, pois o tratamento adequado protege não apenas o paciente, mas também seus contatos sexuais. É imperativo que gestantes façam o teste durante o pré-natal para evitar a sífilis congênita.
O tratamento eficaz da sífilis, que varia de acordo com a fase da doença, é fundamental para evitar complicações graves, como problemas no coração, sistema nervoso e ósseo. Além disso, a parceria sexual do paciente também deve ser tratada para evitar reinfecção.
A sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, pode ser prevenida com o tratamento adequado durante a gravidez. Crianças diagnosticadas recebem tratamento hospitalar com antibióticos intravenosos.
É crucial que qualquer pessoa com sintomas da sífilis procure a Unidade Básica de Saúde para testes rápidos e tratamento adequado. Durante o tratamento, a orientação inclui o uso de preservativos para prevenir a reinfecção.
A Sesa destaca que a sífilis tem diagnóstico, tratamento e cura, mas a conscientização, o tratamento completo e a prevenção por meio do uso de preservativos são essenciais para controlar a disseminação da doença.