Em meio às homenagens aos 40 anos da Marquês de Sapucaí, o Rio de Janeiro ganha mais um momento icônico à história do Sambódromo. Durante o Desfile das Campeãs, na madrugada deste domingo (18), o paraglider Rafael Goberna realizou um sobrevoo especial no local para agitar o público. Com show de luzes, o atleta empolgou os fãs durante seis minutos e pousou próximo ao Grande Arco, na apoteose do samba nacional, sendo enaltecido por famosos.
“Essa ideia surgiu há uns oito anos, quando eu vi o meu amigo Gui Pádua descendo de paraquedas e, depois, quando eu vi drones na Sapucaí, eu tive certeza. Eu estava assistindo e já vislumbrei como seria promover um espetáculo de paramotor. Eu nunca desfilei na avenida, então, agora foi o meu primeiro (risos)”, afirma Rafael Goberna, que já realizou voos em pontos turísticos do Rio, tais como Bondinho, Cristo Redentor e São Conrado.
Para realizar o sobrevoo, Rafael Goberna utilizou um paramotor e fez diversos estudos, principalmente por conta das potenciais variações climáticas devido à velocidade do vento. “O equipamento é altamente tecnológico, tem mais potência do que o comum e pesa cerca de 30kg. Além disso, ele traz uma série de efeitos especiais que o público pôde ver, como as trocas de cores, formato das luzes, entre outros”, completa Goberna.
Ao final do voo, Rafael Goberna pousou próximo à dispersão e foi celebrado por diversos famosos, como o big rider Pedro Scooby e o influenciador digital Léo Picon. “Foi incrível, foi lindo. A Sapucaí inteira estava vibrando. Eu venho há muito anos aqui, e meu amigo Gabriel David, da LIESA, tem pensado muito fora da caixinha, trazendo esse espírito inovador à Sapucaí. Tem dado muito certo”, diz Scooby.
“Para mim, foi uma surpresa. Eu sempre vejo ele voando em vídeos e, hoje, eu vi pessoalmente. Foi muito lindo. Quero ele todo ano aqui na Sapucaí”, exalta Picon.
Durante os 40 anos, a Marquês de Sapucaí (Passarela Professor Darcy Ribeiro) teve em voos alguns dos seus momentos mais emblemáticos. Em 2001, a Grande Rio levou à Sapucaí um dublê de uma empresa de efeitos especiais americana para fazer quatro voos na avenida, por meio de uma máquina de propulsão a jato criada pela NASA. Em 2010, a mesma agremiação teve um ‘Homem-voador’, que utilizava um jetpack, ao passo que, em 2015 e 2016, foi a vez da Portela levar paraquedistas ao Sambódromo. Neste último, Gui Pádua foi um dos destaques.