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Ney Matogrosso convida a botar o “Bloco na Rua”

No Espaço Patrick Ribeiro, em março, ainda vai ter Carnaval. É em clima de folia e inspirado pela canção do cachoeirense Sérgio Sampaio que Ney Matogrosso chega em Vitória, no dia 4 de março, com sua turnê “Bloco na Rua”.

“Eu quero é botar meu bloco na rua, brincar, botar pra gemer. Eu quero é botar meu bloco na rua. Gingar, pra dar e vender”, canta o camaleônico Ney na abertura, dando o tom do espetáculo. Com seus movimentos ousados e forma física invejável, parece difícil acreditar que o deslumbrante intérprete completou 81 anos em agosto do ano passado.

No repertório, Ney optou por misturar canções que já gravou com outras que lhe agradam cantar. “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney.

O set list revela diversidade: além de “Eu quero é botar meu bloco na rua”, estão “A Maçã” (Raul Seixas), “Álcool (Bolero Filosófico)”, da trilha original do filme “Tatuagem” (DJ Dolores) e “O Beco” (Herbert Vianna/Bi Ribeiro).

Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: “Postal do Amor”(Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e “Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio).

Além do repertório, figurino exuberante, criado sob medida pelo estilista Lino Villaventura: uma pele dourada, que é feita de um material que se assemelha a um tricô finíssimo metalizado. Dependendo das luzes de palco que refletem no tecido metálico, a roupa de Ney pode ficar esverdeada, avermelhada ou azulada. Luiz Stein assina o cenário, composto por projeções, e Juarez Farinon a luz do espetáculo, com supervisão de Ney.

A banda reúne Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone).

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