Um estudo abrangente conduzido pela ResMed em 2023, envolvendo mais de 20.000 participantes em mais de dez países, apontou que as mulheres enfrentam desafios significativos em relação à qualidade do sono em comparação com os homens. A pesquisa detalhou os padrões e as condições de sono e integrou a campanha global “Desperte o seu melhor”, cujo propósito é fornecer dados e promover discussões sobre a importância da saúde do sono.
Os dados coletados neste estudo revelam que 52% das mulheres relatam que são mais propensas a acordar com uma sensação negativa pela manhã e 26% dizem que continuam cansadas quando se levantam. Por outro lado, 58% dos homens relatam que são mais propensos a acordar se sentindo positivos e 68% têm maior probabilidade de estarem satisfeitos com a quantidade e a qualidade do sono contra 58% das mulheres e pessoas não binárias.
Enquanto os homens mencionam preocupações relacionadas ao trabalho como fatores que os impedem de dormir (34%), mulheres e pessoas não binárias dizem que a ansiedade e a depressão as mantêm acordadas à noite (36% e 25%, respetivamente). Outros fatores proeminentes são vivenciar ruídos externos ao quarto durante a noite (por exemplo, trânsito, animais de estimação, etc.), pressões financeiras e problemas familiares ou de relacionamento (25% cada).
Quando se trata dos impactos da pandemia de Covid-19 no sono, as mulheres também estão mais vulneráveis. Elas são as mais propensas a afirmar que o estresse afetou seu sono desde o início da pandemia (63% contra 57% dos homens e pessoas não binárias), com 20% relatando um impacto muito significativo.
A pesquisa também apontou dados referentes aos hábitos do sono dos brasileiros. No Brasil, em geral, 60% dos entrevistados dizem estar satisfeitos com a qualidade de sono e mais da metade (53%) com a quantidade de sono. Os brasileiros também dormem mais tempo por noite que outros países: cerca de 7,8 horas, quase 1,3 horas a mais que os japoneses, os últimos colocados em horas de sono na pesquisa. Os brasileiros são também os que mais relatam que se sentem revigorados ao acordar (27%) . Mesmo com os resultados positivos, a ansiedade e a depressão são mais comumente listadas no Brasil como o principal motivo para manter os indivíduos acordados no país(46%).
A maioria dos entrevistados (80%) relatou acordar com sintomas de interrupção do sono – depressão ou irritabilidade, acordar com boca seca ou dor de garganta, dificuldade de concentração durante o dia – que também podem ser indícios de apneia do sono, insônia e outros distúrbios do sono. Para quem deseja descobrir como está seu sono é possível fazer um teste em www.resmed.com.br/