O jantar acontece no dia 14 de fevereiro, às 19h30, no Soeta Restaurante, na Praia do Canto. Parte da renda da venda das obras será revertida ao Instituto Ponte, para custeio da vida escolar de crianças que fazem parte do projeto
A Matias Brotas arte contemporânea e o Instituto Ponte se unem mais uma vez e convidam para jantar beneficente com exposição de obras da artista carioca Adrianna Eu, que também estará presente no encontro, que acontece no dia 14 de fevereiro, às 19h30, no Soeta Restaurante, na Praia do Canto.
A MBac reafirmando seu propósito com a difusão da arte contemporânea e formação de público, reúne esforços para criar e manter uma atmosfera profícua de produção, fruição e educação artístico-estética, e para estabelecer uma relação constante entre os diferentes públicos que participam do cenário da arte contemporânea no Brasil e no Estado do Espírito Santo. Dentre os diversos projetos, a MBac lançou em 2019 o projeto ArteCria, cujo foco é o desenvolvimento e a provocação do olhar sensível junto ao público infantil. Em 2022, dentro da proposta do ArteCria, a Matias Brotas realizou em parceria com o Instituto Ponte um evento beneficente com obras do artista Thainan Castro, cujas vendas foram revertidas para o custeio da vida escolar de 6 crianças.
Diante do sucesso dessa iniciativa, a parceria entre a Matias Brotas e o Instituto Ponte segue em 2023 com esse encontro no próximo dia 14 de fevereiro, dessa vez com Adrianna Eu, que irá apresentar uma série de fotografias com intervenção de textos da artista cujo título é “Abrir mão”, trazem registros poéticos que não se confundem com apatias ou desejos fracos, mas de um “pequeno instante de uma lucidez absoluta e delicada”. Mais uma vez, parte da renda da venda das obras será revertida ao Instituto Ponte. As vagas são limitadas.
Nas palavras da artista sobre seu trabalho “Abrir mão daquilo que escapa de uma forma, ou de outra é como um milagre ateu. Não confundir com apatias. Nem com desejos fracos. Eu falo aqui de um pequeno instante de uma lucidez absoluta e delicada. Quando acontece, posso ouvir o silêncio caindo, em pequenas partículas, no espaço ao redor de mim, como poeira tomando lugar todos os dias nos móveis da casa. É tão lento, mas acontece em menos de meio segundo. Pudera! Mais que isso seria mesmo o suficiente para que eu me perdesse sem volta. E com esse meio segundo eu já não sou a de antes. Por isso é que a gente morre. Pra nascer novamente”.
Adrianna eu, uma carioca que atualmente mora em São Paulo, já expôs seu trabalho em diversas exposições pelo Brasil e também exterior. Mais recentemente encantou a todos com sua arte na Bienal do Mercosul. Suas obras integram diversas coleções como Galeria Real – Amman/Jordânia, Museu Romulo Maiorana, MAR – Museu de Arte do Rio.
Adrianna tem como um dos seus temas principais as relações das pessoas com a própria identidade, por isso adotou o nome-trabalho, Adrianna Eu, que pretende provocar no outro um sentimento de reflexão. E assim, sua obra se desdobra a partir das relações de afeto de um eu com o outro, com o espaço que habita, e com ele mesmo.
Jantar Beneficente MBac + Instituto Ponte
Dia 14 de fevereiro, às 19h30, no Soeta Restaurante (Praia do Canto)