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Janeiro Branco e Roxo: É preciso ficar atento aos sinais da Hanseníase e cuidados com a Saúde Mental

Durante o mês de janeiro a comunidade de dermatologistas brasileiros busca alertar a população sobre a Hanseníase. Infelizmente, essa é uma doença muito negligenciada, vista com displicência e até desprezo. No entanto, segundo dados do ano passado da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), só no Brasil, cerca de 30 mil novos casos são detectados todos os anos.

A dermatologista e membro da SBD Karina Mazzini explica que as pessoas devem estar sempre atentas aos sinais da doença. “Os sintomas mais comuns são manchas na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil; sensação de fisgada, dormência; perda de pelos e redução da transpiração; inchaço, caroços e dor em partes do corpo; redução da força nas mãos e pés”, exemplifica a médica.

A médica alerta ainda que o paciente pode acabar transmitindo para outras pessoas antes de ser diagnosticado, “A Hanseníase é sim uma doença contagiosa, então, quando diagnosticada, é importante que as pessoas que tiveram contato com o paciente também sejam examinadas”.

A Hanseníase tem tratamento e quando iniciado tem o objetivo de frear a transmissão da doença. Por isso, ao perceber os possíveis sinais é importante procurar logo pela ajuda médica.

Janeiro Branco

O Janeiro Branco chama a atenção da sociedade para as necessidades relacionadas à saúde mental. O mês foi escolhido para o período da campanha por se tratar de um momento em que as pessoas estão mais reflexivas sobre a vida. Isso pode despertar sentimentos como culpa, frustração e sensação de incapacidade e desencadear um quadro de ansiedade ou depressão.

Além de manter um estilo de vida saudável, prezando por uma alimentação equilibrada, com prática de atividades físicas e respeitando os momentos em que o corpo precisa descansar, procure ajuda profissional em caso de sentimentos persistentes.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar. Você pode conversar com um voluntário do CVV ligando para 188 de todo o território nacional, 24 horas todos os dias de forma gratuita.

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