O cônsul-geral do Reino Unido no Rio de Janeiro e o presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil visitaram a Central Nuclear com o objetivo de conhecer o projeto de hidrogênio limpo produzido nas usinas.
O cônsul-geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Anjoum Noorani, e o presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, Nick Burridge, na última semana, visitaram a Central Nuclear em Angra dos Reis com uma comitiva de 20 pessoas. O objetivo da visita foi conhecer o projeto de hidrogênio limpo produzido nas usinas, que está em fase de estudo de viabilidade em uma parceria entre Eletronuclear, Furnas e Parque Tecnológico de Itaipu. Durante a visita, foram apresentadas as vantagens do hidrogênio produzido a partir da fonte nuclear, como a eletrólise da água do mar em vez de usar água doce, como explicou a coordenadora de P&D e Inovação da Eletronuclear, Karla Lepetitgaland: “Acreditamos que o hidrogênio limpo seja um dos caminhos para a descarbonização energética do planeta. E ele é produzido organicamente pelas usinas, de forma totalmente sustentável. Por isso, buscamos formas de viabilizar o seu uso”, afirmou.
Durante a apresentação do projeto, o presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, Nick Burridge, ficou admirado com a proposta: “Eu achei genial a ideia de utilizar uma coisa que já faz parte do negócio, que está sendo produzido como parte do negócio, parte de produção de energia e que pode agregar valor”, afirmou. Ele destacou a possibilidade de uma parceria entre o Reino Unido e o Brasil nesse setor: “Com troca de tecnologia, troca de ideias, troca de experiências. Eu vejo isso como grande possibilidade aqui”, afirmou.
O cônsul-geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Anjoum Noorani, também se pronunciou sobre o projeto de hidrogênio limpo e a possibilidade de parceria entre os dois países: “Eu sou um super fanático em relação à possibilidade de hidrogênio no futuro para dar tanto segurança, quanto preços mais baixos, quanto lutar contra a mudança climática de hidrogênio no geral. Então, eu acho que no mundo a gente tem bastante potencial de usar hidrogênio de forma rápida de desenvolver nossa sociedade e de limpar nossas redes de luz”, afirmou. Ele destacou a oportunidade de uma parceria entre o Reino Unido e o Brasil na produção de hidrogênio verde ou hidrogênio limpo, utilizando a tecnologia britânica e brasileira: “Para mim, a possibilidade de criar essa parceria, usando a tecnologia britânica, usando tecnologia brasileira, de abrir o mercado internacional global de hidrogênio para o futuro para assegurar fontes de energia, é uma possibilidade imensa”, concluiu o cônsul.