A brincadeira de soltar pipa se torna um perigo quando há linha chilena e cerol envolvidos. Os fios recebem uma mistura de cola e materiais cortantes, combinação que oferece risco a quem estiver por perto. E a possibilidade de atingir alguém é grande.
Com o propósito de evitar acidentes, uma ação preventiva foi realizada nesta terça-feira (8), na orla de Camburi, na altura do quiosque 7, em Vitória. Uma equipe de fiscais da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec), agentes da Guarda Municipal de Vitória, Polícia Militar e servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) abordaram quem passava pelo calçadão para dar orientações. Ações como essas vem sendo realizada desde o ano passado.
“Preservar vidas é a nossa prioridade. O cerol ou a linha chilena faz com que a linha tenha o corte semelhante ao de uma lâmina. Isso pode causar lesões graves e até a morte, se entrar em contato com o corpo. A brincadeira de empinar pipas é saudável, mas deve seguir as normas e o bom senso”, pontua Dayse Barbosa Mattos, comandante da Guarda Municipal de Vitória.
A ação foi bem recebida por quem estava em Camburi. “Essa orientação é necessária. No calçadão passam idoso, ciclistas e crianças. Quem usa essas linhas não tem noção de como é arriscado, tanto de ferir as mãos de quem empina pipa a até cortar o pescoço”, conta o servidor público Felipe Pacheco, que caminhava com o filho Guilherme.
Foram apreendidas linhas chilenas e cerol. Uma moto irregular também teve que ser apreendida pela Guarda de Trânsito.
Vale lembrar que, na Capital, a Lei nº 8.670 “proíbe o uso de cerol ou de qualquer outro tipo de material cortante nas linhas de pipas, de papagaios, de pandorgas e de semelhantes artefatos lúdicos, para recreação ou com finalidade publicitária”.