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Espírito Santo na SP-ARTE

Matias Brotas apresentará obras inéditas e programação especial reforçando seu compromisso na formação de colecionadores

Em seu estande D1, a galeria também terá o lançamento do livro do artista capixaba Vilar, visita guiada com a artista Adrianna EU, lançamento do projeto ‘Séries MBac | Clube do Colecionador’ e visita ao ateliê do artista Arthur Arnold

A Matias Brotas arte contemporânea, há 17 anos no mercado, vem se destacando a nível nacional na formação de colecionadores, promovendo a interlocução da produção contemporânea nacional com o Espírito Santo, e com isso, cumprindo seu compromisso no universo da arte, a galeria estará no maior evento de arte do Brasil, a SP-Arte, registrando uma programação especial de estímulo e formação ao colecionismo. A feira acontece entre os dias 29 de março e 02 de abril, no Pavilhão da Bienal de São Paulo, e a galeria capixaba estará no estande D1 apresentando diversos projetos.

Artistas representados pela galeria como Adrianna Eu, Adriana Vignoli, Arthur Arnold, José Bechara, Manfredo de Souzanetto, criaram obras exclusivas para o estande, que traduzem o momento atual de suas pesquisas, apresentando, a partir de suas poéticas, a relação que estabelecem com suportes, cores e materiais específicos.

Dentre as obras em exposição estará parte da série inédita de fotografias da artista Adrianna Eu, intitulada “Abrir mão”, que traz registros poéticos de seus movimentos com as mãos com frases autorais da artista e intervenções de bordados em linha. Parte da renda das obras será revertida ao projeto social conduzido pelo Instituto Ponte, que financia a vida acadêmica de crianças e adolescentes.

Já as obras inéditas da artista Adriana Vignoli trazem precisas costuras de materiais diversos como cubos e esferas, concreto, vidro e terra. A pesquisa da artista em arquitetura e paisagem atravessa as relações paradoxais entre verticalidade e horizontalidade, peso e leveza. Como diz ela mesma diz “há aqui um esforço em atualizar uma nova paisagem emoldurada numa atual paisagem.”

Também no estande, o artista Arthur Arnold traz em suas pinturas em argamassa, sobre a relação que o indivíduo estabelece com o grupo: a transição entre grandes massas e grupos menores, como um grupo de amigos ou família, e a influência que essas pessoas têm na identidade dos indivíduos. A série foi feita a partir de fotos comuns que o artista coleciona, fotos quase que ordinárias, mas que revelam as influências que esses grupos exercem entre si. Neste movimento, o artista desloca seu olhar das massas urbanas para adentrar o universo doméstico. Os quadros trazem matizes mais quentes, do terroso ao rosado, uma forma de pincelar essa proximidade e aconchego da família.

Já José Bechara, representado pela Matias Brotas desde a abertura da galeria em 2006, apresentará a série “Auto Cromos”, trabalhos em escala reduzida produzidos a partir de uma paleta desinibida que procura afirmar-se em sua plasticidade. Iniciada em 2020, esta pesquisa investiga as possibilidades de conferir alguma autonomia à cor, deslocando-a para um protagonismo, para além de servir à ordenação do espaço pictórico. Também no estande, o artista Manfredo de Souzanetto acentua a materialidade do quadro a partir da forma fragmentada e recortada, sendo o suporte um elemento ativo, que amplia a significação da obra. As formas são encontradas no ato da construção, criando uma relação direta com o espaço. Os pigmentos fabricados artesanalmente pelo artista com terras coloridas, pedras trituradas e óxido de ferro volumetrizam a pintura, que abandona o plano para ganhar o espaço.

A convite da Matias Brotas, o artista capixaba José Carlos Vilar fará o lançamento do seu livro “VILAR – fortuna crítica” no estande da galeria, no dia 31 de março, às 16 horas. Com vasta história e conhecimento no universo da arte, seja como artista ou como professor, Vilar decidiu compartilhar um pouco da sua experiência através desta publicação, por compreender a relevância da documentação de sua trajetória como forma de contextualizar e perpetuar o simbolismo da arte capixaba entre as gerações presentes e futuras. E assim, o artista convidou a curadora Neusa Mendes para conduzir o trabalho do livro, no qual é possível aprofundar-se em documentações visuais e textuais, e traz artistas como Nuno Ramos, Evandro Salles de Sá, Rosana Paste e João Wesley que lançam seus olhares assertivos sob a obra de Vilar em períodos distintos.

A Matias Brotas arte contemporânea também apresentará no seu estande o projeto ‘Séries MBac|Clube do Colecionador’, que será lançado na abertura da feira, dia 29 de março. A Matias Brotas traz séries exclusivas de um conjunto de artistas de expressiva produção na cena nacional e internacional da arte contemporânea, com obras em suportes e pesquisas singulares, firmando o compromisso da galeria em fortalecer o colecionismo de arte. Dentre eles, nomes como Raul Mourão, Marilá Dardot, Amália Giacomini, Ivan Grilo, Hugo Mendes, Claudio Alvarez, Matias Mesquita e Anna Costa e Silva.

A dinâmica é que o colecionador seja o curador de sua própria coleção, e na aquisição de três ou mais obras, ingressa no Clube do Colecionador, uma lista seleta de participantes que recebem convites para as feiras, visitas a ateliês de artistas, além da condição de pagamento diferenciada nas obras e benefícios em estabelecimentos parceiros.

Sempre buscando a conexão dos colecionadores com a arte e os artistas, a galeria promeve dentro do seu estande da SP-ARTE uma visita guiada com a artista carioca Adrianna EU, no dia 30 de março, às 16h. A artista já expôs seu trabalho em diversas exposições pelo Brasil e também exterior, mais recentemente participou da Bienal do Mercosul. Suas obras integram diversas coleções como Galeria Real – Amman/Jordânia, Museu Romulo Maiorana, MAR – Museu de Arte do Rio.

Já no dia seguinte, 31 de março, às 10h, a galeria levará um grupo de colecionadores para visitar o ateliê do artista carioca Arthur Arnold. Arthur questiona o papel social da pintura enquanto objeto de consumo e de transferência de status. Através de humor e sarcasmo, a figura do opressor tem o seu poder invalidado em narrativas visuais. O artista aborda tais questões de forma indireta, gerando uma interpretação aberta para as pinturas. Sua nova fase aborda o fenômeno das massas, no qual ele se interessa pela identidade de grupo que dilui a individualidade, pelo comportamento do homem que se reúne em multidões por motivos diversos formando um gigantesco bloco com um comportamento único. Com espatuladas empastadas, raspadas e algumas pinceladas pontuais Arthur transforma indivíduos em tinta.

Confira a programação MBac na SP-ARTE 2023:

29/03 – quarta – às 17h – Lançamento do projeto das Séries MBac | Clube do Colecionador – Stand D1

30/03 – quinta – às 16h – Visita guiada com a artista Adrianna Eu – Stand D1

31/03 – sexta – às 10h – Visita ao ateliê do artista Arthur Arnold

31/03 – sexta – às 16h – Lançamento do Livro do artista Vilar – Stand D1

Interessados em participar dos eventos e ações da galeria devem se inscrever pelo link

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScb4dbk58D-wMakmrzMqJzwbv-Yd35HORI_0QxGgoFFBIX3HA/viewform

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