Conscientização busca reduzir impactos da doença crônica, incentivar mudanças de hábitos e preservar a função pulmonar
A última quarta-feira (19) foi marcada por ações de conscientização sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), enfermidade progressiva que afeta a respiração e representa uma das principais causas de adoecimento e mortalidade associada ao tabagismo no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), além dos fumantes, pessoas expostas à fumaça e poluentes ambientais também estão suscetíveis ao desenvolvimento da doença. A mobilização anual reforça a importância do diagnóstico precoce para evitar agravamentos e garantir uma vida com mais qualidade.
A DPOC engloba condições como bronquite crônica e enfisema pulmonar, que provocam sintomas contínuos — entre eles tosse persistente, excesso de muco, falta de ar e cansaço ao realizar tarefas simples. Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada com tratamento adequado, que ajuda a estabilizar o quadro, reduzir sintomas e prevenir perda significativa da função pulmonar.
Comprometida com o cuidado integral, a Unimed Sul Capixaba destaca a importância da atenção especializada às doenças respiratórias crônicas. Para o pneumologista da cooperativa, Leandro Baptista, abandonar o cigarro é a medida mais eficaz de prevenção. “O hábito de fumar continua sendo o maior fator de risco, tanto pela frequência quanto pela intensidade. Parar de fumar traz benefícios mesmo quando o diagnóstico já está confirmado”, afirma.
O médico reforça que o acompanhamento regular e o uso correto das medicações prescritas são fundamentais para reduzir crises e manter o bem-estar dos pacientes. Entre as recomendações estão a prática de atividades físicas, a atualização do esquema vacinal para prevenir infecções e o monitoramento da função pulmonar ao longo do tratamento. “O tratamento adequado permite que a pessoa mantenha independência e realize suas atividades com menos limitações, desde que siga as orientações médicas e mantenha o acompanhamento periódico”, destaca Baptista.
A data mundial também serve de alerta para quem apresenta sintomas como tosse prolongada, falta de ar ou possui histórico de exposição à fumaça. Buscar atendimento especializado é essencial para evitar complicações, prevenir agravamentos e construir um plano de cuidado individualizado. Com mudanças de hábitos e acompanhamento médico contínuo, é possível controlar a DPOC e garantir mais qualidade de vida aos pacientes.
