Saúde

Especialista orienta como recuperar os cabelos pós-corte químico

Teste de mechas de apenas 45 minutos não garantem um diagnóstico adequado dos fios, alerta Penha Arraz

Quem gosta de colorir, alisar ou fazer outros procedimentos nos cabelos já ouviu falar sobre o temido corte químico. A mudança no visual é forçada por uma quebra dos fios que não resistem às químicas e procedimentos a que o cabelo foi submetido. Penha Arraz, especialista em Beleza e fundadora do Spazio Penha Arraz, explica que o corte pode acontecer na hora de procedimentos ou até semanas depois que foram realizados procedimentos no cabelo.

“A quebra dos fios acontece porque o cabelo está muito fragilizado, geralmente acontece em decorrência do excesso de descolorações e alisamentos realizados de maneira frequente, sem um intervalo para o fio se recuperar. Em alguns casos mais graves, perdem-se os fios na raiz mesmo. O teste de  mechas antes de qualquer procedimento é fundamental para evitar corte químico”, ressalta.

Penha explica que o teste de mechas deve ser feito com alguns dias de antecedência da descoloração ou alisamento, para garantir a fidelidade do resultado. “A espera de 45 minutos em salão não garante o resultado fiel do teste de mechas, é preciso dar tempo para o cabelo reagir àquele produto e, assim, realizar o procedimento com segurança ou orientar os tratamentos necessários às clientes”, recomenda a especialista em beleza.

Tive um corte químico, e agora?
Além da perda de comprimento, outros sinais apontam a ocorrência do corte químico: fios elásticos, quebradiços, opacos e porosos. Penha ressalta que é fundamental orientação profissional para elaborar um cronograma capilar adequado à necessidade dos seus fios e “dar um tempo” nas químicas para evitar piorar a situação dos cabelos.

“Uso de fontes de calor também não é recomendado nesse momento. Com o cronograma capilar, as etapas de hidratação, nutrição e reconstrução vão contribuir para recuperar os nutrientes perdidos e dar estabilidade ao fio para reduzir a quebra, mas é preciso seguir à risca esse protocolo”, reforça Penha.

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