Até junho deste ano, o Brasil deve receber 9,7 milhões de doses da vacina bivalente BA.4/BA.5, da Pfizer. Os primeiros lotes começaram a ser entregues em dezembro. A informação é do portal do Ministério da Saúde. Essas doses serão destinadas à vacinação de reforço da população a partir de 12 anos.
As vacinas bivalentes foram aprovadas no Brasil no último dia 22 de novembro e oferecem proteção contra mais de uma cepa do vírus da covid. O infectologista da Rede Meridional, Luis Henrique Borges, ressalta que a vacina bivalente, além de proteger contra a cepa original do Coronavírus, acrescenta proteção mais duradoura e eficaz para as cepas variantes, especialmente a Ômicron, que tem sido responsável pela atual disseminação dos casos e, ainda, muitas mortes. “O vírus da covid, assim como o da Influenzae, tem o potencial de sofrer mutações constantes, obrigando a estes ajustes no imunizante”, explica.
Luis Borges explica a diferença entre as vacinas mono e bivalentes. “A monovalente inclui a proteção apenas para o vírus original, selvagem. As bivalentes incluem ambos, o vírus original e a variante Ômicron.
Embora as novas cepas da Ômicron não sejam tão mortais quanto a original, elas se disseminam rapidamente, causando adoecimento, algumas vezes graves, e mantendo pessoas afastadas dos seus trabalhos e estudos.