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ARTIGO – Atividade física no combate a depressão

A depressão é uma das condições de saúde mental mais prevalentes no mundo, afetando milhões de pessoas anualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela está entre as principais causas de incapacitação no planeta. Mas você sabia que, além do tratamento psicológico e psiquiátrico, a prática regular de atividades físicas pode ser uma aliada poderosa no combate à depressão?
A depressão pode se manifestar de diferentes formas. Entre os sintomas mais comuns estão a falta de energia, alterações no sono e no apetite, sentimento de culpa, tristeza persistente, dificuldade de concentração, isolamento social e, em casos mais graves, pensamentos suicidas. Embora seja importante buscar auxílio profissional para o diagnóstico e tratamento, a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos, pode complementar a abordagem terapêutica.
Quando nos exercitamos, nosso organismo libera substâncias químicas naturais que promovem o bem-estar. Entre elas, as endorfinas, conhecidas como os “hormônios da alegria”. Esses neurotransmissores ajudam a aliviar o estresse, melhorar o humor e reduzir a ansiedade, trazendo benefícios diretos para nossa saúde mental.
Estudos comprovam que a atividade física regular pode aliviar os sintomas da depressão ao:
•Liberar endorfinas: Isso gera uma sensação de bem-estar e relaxamento.
•Interromper o ciclo de pensamentos negativos: A prática esportiva desvia o foco das preocupações, proporcionando momentos de leveza.
•Elevar a autoestima: Cumprir metas estabelecidas durante os exercícios aumenta a autoconfiança e promove uma melhor percepção do próprio corpo.
•Fomentar interações sociais: Atividades em grupo ou em academias possibilitam conhecer novas pessoas, diminuindo o isolamento social.
Começar pode ser um desafio, especialmente para quem vive com sintomas depressivos. O ideal é optar por atividades prazerosas e compatíveis com o seu estilo de vida. Aqui estão algumas dicas:
1.Comece devagar: Caminhadas curtas ou alongamentos podem ser o ponto de partida.
2.Busque orientação: Consultar um profissional de educação física ajuda a criar um plano adequado.
3.Seja consistente: Praticar pelo menos 30 minutos de exercícios, três vezes por semana, já traz benefícios significativos.
4.Explore possibilidades: Yoga, dança, natação, ciclismo ou musculação são opções que atendem diferentes preferências.
5.Inclua um amigo: Ter companhia pode tornar a experiência mais agradável e motivadora.
O impacto da atividade física vai além do corpo: ela influencia positivamente a mente e complementa o processo terapêutico. Pessoas que se exercitam regularmente tendem a apresentar maior engajamento no tratamento psicológico, melhor capacidade de enfrentar adversidades e maior equilíbrio emocional.
Por liberar endorfinas e reduzir o cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, os exercícios ajudam a criar um ambiente interno propício para a superação de questões emocionais. Além disso, o senso de conquista gerado por metas alcançadas nos treinos colabora para a construção de uma mentalidade mais positiva e resiliente.
Cuidar do corpo é também cuidar da mente. Ao incluir a prática de exercícios na sua rotina, você não apenas melhora a saúde física, mas dá passos importantes para enfrentar a depressão. Lembre-se: pequenas mudanças podem trazer grandes resultados, especialmente quando acompanhadas de suporte terapêutico adequado.
Se você sente que está enfrentando desafios emocionais, procure ajuda. O acompanhamento psicológico e médico, aliado a uma rotina de autocuidado, pode transformar sua vida. E lembre-se: “O foco é você. Cuide-se.”

Luciene Costa é Psicóloga Clinica, Pós Graduanda em Psicanalise, Jornalista e CEO da Revista Ekletica.

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“O foco é você. Cuide-se.”

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