Artigo

ARTIGO – A Cruel Filosofia do Narcisismo

O Sujeito como Objeto Imune à Reprovação

O sujeito recebe tanta atenção que até se esquece do objeto!!

O sujeito feminino, então, nos dias atuais, nem se pode falar! Ninguém pode “reprovar” uma mulher.

Esquece o sujeito que ele não é um mero objeto.

Apesar de que o sujeito seja o objeto mais importante, quando no açougue se compra um bife, não se leva o açougueiro, mas apenas o bife.

Atravessa-se um momento, trágico, de Narcisismo, em que, na “progessão continuada”, o sujeito é um objeto que não pode ser reprovado, pois representa uma ferida em seu Narcisismo.

Nesse contexto, qualquer lixo de redação merece nota que aprove o sujeito que a redigiu, “o erro está no professor, que não ensinou direito”, o que tira toda a respobsabilidade do lado do aprendiz.

Se o sujeito aprendiz não receber boa nota, os familiares irão questionar a escola.

São os “direitos humanos” em época de “inclusão social”:

Ninguém pode ser reprovado, pois é ferir o sujeito, objeto que precisa ser respeitado.

O sujeito é “sensível” e exige o “politicamente correto”.

É controlado até pelo modo de falar!

É “A Cruel Filosofia do Narcisismo”.

 

Adelmo Rossi: Adelmo Marcos Rossi é engenheiro civil, psicólogo e autor com experiência acadêmica e prática em psicologia e filosofia. Seu livro mais recente, “O Imortal Machado de Assis – Autor de si mesmo”, está disponível na Amazon e através das redes sociais do autor.

Leia também