Parceria com o Ifes visa à formação de educadores para atuar nas cidades da Bacia do Rio Doce, promovendo conscientização e práticas sustentáveis nas escolas e comunidades
A educação ambiental ganha protagonismo nas ações de recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Nesta semana, a Secretaria de Estado de Recuperação do Rio Doce (Serd) recebeu os coordenadores do Projeto Rio Doce Escolar para alinhar estratégias e ampliar a atuação da iniciativa, que já transforma a realidade de escolas em municípios impactados pelo desastre de Mariana.
Criado em 2022, o projeto é uma parceria entre o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), o Governo do Estado, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (Facto), as secretarias municipais de Educação e o Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (Educimat). A iniciativa já capacita professores e gestores escolares em nível de pós-graduação, com foco em educação ambiental crítica e transformadora.
Atualmente, cinco cidades participam do Rio Doce Escolar: Aracruz, Baixo Guandu, Colatina, Marilândia e Linhares. O público-alvo inclui não apenas educadores, mas também agentes comunitários, profissionais das secretarias municipais, membros de ONGs, comitês e conselhos municipais.
Durante a reunião realizada na sede da Serd, em Vitória, o secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, destacou a importância de ações educativas para complementar os investimentos em infraestrutura ambiental na região.
“Tão importante quanto as obras de saneamento que estamos desenvolvendo nas cidades da Bacia do Rio Doce será o trabalho de conscientização. Ao ser integrada nas escolas, a educação ambiental forma uma geração de cidadãos mais responsáveis e participativos”, afirmou o secretário.
Balestrassi também ressaltou a intenção do Governo do Estado de ampliar o número de municípios atendidos pela iniciativa e apoiar a criação de grupos de trabalho e projetos escolares voltados para temas como descarte correto de resíduos, uso racional da água, proteção das nascentes e matas ciliares, além da valorização da agricultura de base agroecológica.