Cultura

Sérgio Vellozo lança livro de contos em Vila Velha

Evento contará com apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha (IHGVV), presidido por Luiz Paulo Rangel

No próximo dia 24 de junho, às 19h30, a Casa da Memória da Prainha, em Vila Velha, será palco do lançamento do novo livro do médico e escritor Sérgio Vellozo Lucas: “Vingança das Lagartixas Assassinas”. A obra, uma seleção de contos com enredos inesperados e originais, reúne histórias que misturam humor, bizarrice, drama e um olhar afiado para os aspectos mais humanos — e inusitados — da vida.

O lançamento tem o apoio  da PMVV,  do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha (IHGVV), presidido por Luiz Paulo Rangel, e marca mais um momento em que a medicina e a literatura se encontram de forma criativa e provocadora na produção do autor.

A coletânea é composta por histórias como “O Velho Mestre”, impregnada de realismo fantástico, o quase transcendental “Call Center da Eternidade”, o romântico e improvável “George e Adelaide”, além do conto-título, “A Vingança das Lagartixas”, onde a paranoia encontra o absurdo de maneira afiada e desconcertante.

Cada narrativa parte da vivência de Sérgio como médico ou estudante de medicina. Seja através dos “Diálogos Entre Ele e Ela”, que reinventam dramas conjugais ou no retrato de delírios e distúrbios inspirados em pacientes — ainda que nenhuma das histórias tenha ocorrido exatamente como descrita. Os personagens são construídos a partir de traços reais, encaixados na imaginação fértil do autor.

Para Sérgio Vellozo Lucas, escrever é mais do que um ofício — é um instinto. Ele escreve desde que aprendeu a escrever. Muito se perdeu ao longo do tempo, mas muito se acumulou, e esse livro é fruto desses escritos sobreviventes. Segundo ele, a obra não tem pretensão de ensinar fórmulas de sucesso ou transformar o autor em influencer motivacional. “Escrevi pelo prazer de escrever”, afirma.

A obra transita entre o trágico e o cômico, sem medo de tocar em temas como dor, prazer, loucura e paixão. Um espelho da condição humana, vista por alguém que passou três décadas atendendo pessoas no Hospital Adauto Botelho, onde ingressou por concurso. Casado com Angelita e pai de Joel, Sérgio se define como um “médico que desconfia dos remédios, um preguiçoso que trabalha muito, um agnóstico que ainda quer acreditar em algo e um atleta não praticante”.

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