A preparação para os desfiles gera emprego nos barracões das escolas
As escolas de samba do Espírito Santo não são apenas preservadoras da cultura local, mas também motores econômicos, criando oportunidades de emprego para centenas de capixabas. Boa Vista, Chegou o Que Faltava, Jucutuquara, MUG, Novo Império, Pega no Samba e Piedade estão entre as agremiações que, juntas, empregam 586 pessoas diretamente para a folia deste ano, além de contar com o suporte de numerosos voluntários.
Na Boa Vista, 70 profissionais, incluindo soldadores, eletricistas e costureiras, se unem a um grupo de voluntários para garantir o esplendor do desfile. Chegou o Que Faltava, por sua vez, conta com 70 contratados e 140 voluntários, destacando-se aderecistas, soldadores e costureiras. Em Jucutuquara, 76 pessoas trabalham em diversas funções, acompanhadas por 28 voluntários.
A MUG emprega 120 pessoas, com ênfase em modelistas, costureiras e aderecistas. Na Novo Império, 80 profissionais são contratados, enquanto a Pega no Samba e Piedade contam com 80 e 90 colaboradores, respectivamente, apoiados por voluntários que desempenham papéis cruciais na produção.
A Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória estima que o desfile oficial movimentará cerca de R$ 30 milhões, representando um aumento em relação ao ano anterior. Prevê-se a criação de 6 mil empregos diretos e indiretos durante as festividades, reforçando a importância do Carnaval não apenas como uma celebração, mas como um impulsionador vital da economia e do emprego na região.
O presidente da Liesge, Edson Neto, destaca: “Esses números corroboram que o Carnaval vai muito além de uma festa: envolve toda uma cadeia produtiva, de criação e técnica, que movimenta o mercado de trabalho, coloca comida na mesa do trabalhador e gera renda para a cidade, sobretudo com os efeitos do turismo.”
Foto de André Sobral/PMV