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Confira 4 dicas essenciais para cuidar dos pets nas festas de final de ano e nas férias

As festas de final de ano e as férias são momentos de celebração, descanso e diversão, mas também trazem desafios para quem tem animais de estimação. Além de curtir os festejos com a família, é preciso garantir que os cães e gatos estejam protegidos contra alguns riscos comuns dessa época, como fugas, alimentação inadequada, calor excessivo e parasitas. Cuidar de seu pet durante este período festivo e garantir que tanto os animais quanto seus tutores aproveitem os dias de festa com segurança e tranquilidade.

1. Proteja os pets de barulhos excessivos e evite perdas ou fugas

Durante as celebrações de fim de ano, os barulhos de fogos de artifício, além da movimentação intensa de pessoas, podem assustar muito os pets. O medo excessivo pode levar a comportamentos indesejados, como tentativas de fuga, automutilação ou até acidentes.

Para proteger os animais, mantenha-os em um ambiente seguro e tranquilo, longe das festividades, com portas e janelas fechadas. Aplique medidas simples, como colocar músicas suaves para abafar os ruídos externos e, se necessário, consulte o médico-veterinário sobre o uso de calmantes naturais ou medicamentos.

Além disso, não se esqueça de que o pet deve sempre ter uma identificação visível, como uma coleira com nome e telefone atualizados ou um microchip, caso haja algum imprevisto. Evite também deixar muitos cães juntos, já que a agitação pode resultar em brigas, levando a ferimentos graves.

2. Cuidado com a alimentação

É tentador compartilhar os pratos da ceia de Natal e Ano Novo com os animais, mas muitos alimentos podem ser prejudiciais à saúde deles. Evite dar aos seus pets alimentos como chocolate, uvas passas, alho, cebola e comidas gordurosas, que são tóxicas e podem causar sérios problemas digestivos.

Ofereça apenas petiscos próprios para cães e gatos, que são desenvolvidos especialmente para a saúde deles. Certifique-se de que seus convidados também saibam da importância de não alimentar os animais com comidas humanas, para evitar acidentes e doenças.

3. Atenção ao calor excessivo

O verão é sinônimo de calor intenso, e os pets, especialmente os cães, estão mais propensos a sofrer com o aumento da temperatura. A desidratação e a intermação (aumento excessivo da temperatura corporal) são os principais riscos.

Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária da Elanco, alerta que cães têm glândulas sudoríparas apenas nas patas, o que torna difícil a dissipação do calor. Eles regulam a temperatura pelo ofegar, mas nem sempre isso é suficiente para evitar o superaquecimento. Os sintomas da intermação incluem cansaço, respiração ofegante, salivação excessiva, fraqueza, vômitos e, em casos graves, até parada cardíaca.

Para prevenir esse quadro, mantenha sempre água fresca disponível, evite passeios nos horários mais quentes do dia, e assegure-se de que os pets fiquem em ambientes frescos, com sombra e ventilação adequadas. Caso vá viajar, use caixas de transporte seguras e proporcione paradas regulares para hidratação.

4. Prevenção contra parasitas

Com o calor do verão, a proliferação de parasitas, como pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores de doenças como a leishmaniose visceral canina, aumenta significativamente. A leishmaniose é uma doença grave, transmitida pelo mosquito-palha, e pode afetar tanto os cães quanto os humanos.

Para prevenir essa doença e outras infecções parasitárias, a veterinária recomenda o uso de antiparasitários adequados, como o Advantage Max3, que combate pulgas, carrapatos e repele os mosquitos flebotomíneos. Além disso, é importante fazer a assepsia dos locais onde os pets ficam, especialmente durante viagens, e utilizar inseticidas nas áreas mais afetadas.

A outras soluções, como o comprimido Credeli, que proporciona proteção mensal contra parasitas, e a coleira Seresto, que protege contra pulgas e carrapatos por até 8 meses. É fundamental que o tutor consulte o médico-veterinário para escolher o produto mais adequado para cada pet.

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