Essa semana o país se chocou com o atropelamento do ator Kayky Brito, no Rio de Janeiro, na madrugada do último sábado (02). Os pedestres, assim como os ciclistas, são os personagens mais frágeis no vaivém de carros e motos pelas ruas. Aqui na capital não é diferente, mas ações educativas e a presença constante de agentes de Trânsito têm ajudado a mudar essa realidade.
Somente este ano, Vitória teve uma queda de 45% no número de vítimas fatais de atropelamentos. Em 2022, foram 16 mortes ao longo do ano, 11 delas somente até julho. Neste ano, o número de vidas perdidas chega a seis.
“É um trabalho que demanda a conscientização de todos os envolvidos no trânsito. Desde o pedestre, que deve atravessar na faixa, até o motorista, que precisa respeitar os limites de velocidade e parar na faixa”, alerta Brunno Xavier, gerente de Operação e Fiscalização no Trânsito, da Guarda Municipal de Vitória.
No que cabe aos pedestres, existem atitudes e cuidados que ajudam a manter a segurança no trânsito. “Atravessar nas faixas de pedestres e, caso a via não possua, tomar muito cuidado antes de atravessar, observando os dois lados. Evitar travessia em curvas e evitar atravessar entre veículos parados em semáforo”, pontua.
Outro problema comum é o uso de celular. “Quando o pedestre usa fones, por exemplo, ele perde a sinalização sonora. Já falar ao telefone, seja por ligação ou por mensagem, o deixa desatento. Também é necessário que o pedestre siga as regras do trânsito e pense no coletivo”, observa Brunno.
Atualmente, a Guarda Municipal conta com 233 agentes de trânsito atuando diariamente na segurança viária da cidade. Para os motoristas, a legislação determina outras tantas obrigações que já deveriam fazer parte do dia a dia.
“Seguir na velocidade permitida da via, manter atenção redobrada à noite e também manter-se alerta em relação aos pedestres são prioridades dos motoristas. O trânsito seguro só existe se tiver a colaboração de todos”, completou.