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Taylor made! Chef explica a nova tendência nos casamentos: cardápios com identidade e afeto

Identidade. Essa é a palavra-chave hoje, quando se fala em grandes festas, sejam de casamento, debutante, bodas, ou aniversários. A personalidade dos noivos ou dos aniversariantes, que antes se restringia apenas ao tema, à decoração ou ao estilo da música, chegou agora à cozinha. Muitos já chamam a tendência de “Taylor made”, um termo do inglês business que é usado para expressar aquilo que é feito sob medida.

“Identidade é a nova tendência. E o cardápio vem seguindo essa onda. Trazer a identidade do casal para dentro do cardápio é uma deliciosa e autêntica forma de celebração. A comida servida no grande dia é um dos momentos mais aguardados para os convidados, uma vez que a personalização impressiona, cria memória”, explica a chef Gisa Holtz, especialista em gastronomia autoral e responsável pelos cardápios do Vila Buffet e do Casa Vila, em Vila Velha.

Para uma noiva colombiana, por exemplo, ela foi buscar na culinária do país – particularmente influenciada pelas culinárias indígenas colombianas, espanholas e africana – um prato afetivo. “A família se sentiu muito honrada”, lembra. Ou quando o noivo, com raízes em São Paulo, se deparou com um delicioso Virado à Paulista no cardápio da festa. O prato, como se sabe, é uma tradição às segundas-feiras nos restaurantes da capital paulistana. “A regionalidade deve ser lembrada como um excelente aliado na personalização”, pontua Gisa. Alimentos sazonais também entram nessa tendência.

A lista não para por aí: o prato servido no primeiro encontro do casal ou uma releitura da receita da avó da noiva também são ótimos exemplos. “O casamento reúne muitos paladares e gostos distintos e atender a todos com excelência é um grande desafio. É importante, no entanto, não esquecer de diversificar para atender a todos. A refeição é, em umas destas ocasiões, o momento central do evento e seu sucesso é crucial para que todos os presentes vivenciem uma experiência positiva e memorável”, lembra.

Para isso, é importante o diálogo, por meio de uma reunião ou até mesmo um questionário. Assim entenderemos melhor como extrair essa identidade: “Qual a origem da família? Quais restaurantes eles frequentam? Qual o prato preferido? Comidas também são histórias”, finaliza a chef.

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