O Congresso Nacional está mais uma vez diante de uma decisão estratégica para a estrutura econômica e o emprego no Brasil, que é a prorrogação da desoneração da folha dos 17 setores intensivos em mão de obra que geram 9,24 milhões de empregos formais diretos, aos quais se somam outros milhões de postos de trabalho em suas redes de produção.
As entidades representativas destes setores contemplados pelo modelo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) confiam que o Poder Legislativo irá reafirmar sua decisão sobre a prorrogação desta importante política pública pró-emprego.
O Presidente do Instituto GEOC, que reúne as principais empresas especializadas em recuperação de crédito do Brasil, atuantes em diversos segmentos de mercado e corresponde um dos setores, ressalta: “A manutenção desta política é primordial para que essas empresas continuem gerando empregos. Sabemos da nossa importância quanto à criação de novos postos de trabalho, pois como é de conhecimento público, somos os setores que mais geram empregos formais em nosso país”.
Segundo estudos realizados com base no CAGED a desoneração da folha de pagamentos reduz o custo direto do trabalho formal e estimula contratações e formalizações. O movimento Desonera Brasil observou que os setores que permaneceram com a folha desonerada tiveram um crescimento de empregos da ordem de 18,9%, enquanto os demais setores cresceram apenas 13% no mesmo período (taxa 45% maior de crescimento).
“Prorrogar a desoneração traz uma injeção direta de dinheiro ao mercado, coloca milhares de cidadãos na condição de pessoas economicamente ativas, gerando riquezas para nosso país e fortalecendo nossa economia, ou seja, criando assim, um ciclo virtuoso de crescimento econômico e social” conclui Motoda.