Dia Nacional da Educação para os Surdos: Serra investe em aulas bilíngues e estrutura especializada para inclusão
Nesta quarta-feira (23), é celebrado em todo o país o Dia Nacional da Educação para os Surdos, uma data que reforça a importância da acessibilidade linguística e educacional para pessoas surdas ou com deficiência auditiva. No município da Serra, o compromisso com a inclusão é realidade nas salas de aula e vai além da data comemorativa.
A rede municipal de ensino da Serra garante aulas bilíngues (Português e Libras) em todas as unidades onde há estudantes surdos ou com deficiência auditiva. Essas aulas são conduzidas por professores da Educação Especial com formação em Língua Brasileira de Sinais, assegurando que o processo de aprendizagem respeite as particularidades de cada aluno.
Além disso, o município conta com um importante reforço no atendimento especializado: o polo de surdez da Emef Feu Rosa. No local, funciona uma sala de recursos multifuncionais equipada com tecnologias e ferramentas pedagógicas adaptadas, voltadas para potencializar o aprendizado dos estudantes surdos. As atividades são oferecidas no contraturno escolar e atendem alunos de toda a rede.
A secretária municipal de Educação, Mayara Candido, reforça que a proposta da Serra é garantir o acesso equitativo à educação:
“Na educação da Serra, buscamos garantir que todos os alunos, independentemente de sua condição auditiva, tenham a oportunidade de aprender de maneira equânime e inclusiva, respeitando suas particularidades e seus potenciais. A inclusão de surdos na educação não é apenas um direito, mas também um passo essencial para uma sociedade mais justa, que valoriza a diversidade e promove a igualdade de oportunidades para todos.”
Como parte das ações voltadas à comunidade surda, a Secretaria Municipal de Educação se prepara para retomar a oferta de cursos de imersão em Libras para os servidores, além de expandir o projeto-piloto “Libras na Escola”, que capacita profissionais da educação para atuarem de forma ainda mais inclusiva.
Segundo a gerente de Educação Especial da Sedu, Karolini Pattuzzo, ações como essas são transformadoras:
“São iniciativas que favorecem o atendimento às crianças e estudantes surdos e têm o poder não só de incluir, mas também de transformar vidas. Quando temos um professor, um servidor, um técnico que se comunica com aquela pessoa na língua dela, estamos gerando inclusão e empatia.”