Saúde

Saúde reforça importância da vacinação contra sarampo àqueles que vão à Olímpiada de Paris

Faltando menos de um mês para o início dos Jogos Olímpicos em Paris, na França, a Secretaria da Saúde (Sesa) do Espírito Santo está reforçando a importância da vacinação contra o sarampo para todos os que planejam acompanhar o evento presencialmente. A orientação abrange turistas, atletas e profissionais que estarão a trabalho na capital francesa. A recomendação é a aplicação de uma ou duas doses da vacina Tríplice Viral, de acordo com a situação vacinal prévia de cada indivíduo, sendo ideal que a imunização ocorra até duas semanas antes da viagem.

A medida visa proteger a saúde dos viajantes e evitar a reintrodução do vírus no Espírito Santo, uma vez que a França é um dos países europeus onde há circulação ativa do sarampo. A Sesa aconselha que, caso a pessoa não tenha o cartão vacinal atualizado ou precise de orientação, procure a sala de vacinação mais próxima de sua residência. A vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, está disponível em todas as unidades de saúde para pessoas de 1 a 59 anos.

Embora a falta de vacinação contra o sarampo não impeça viagens, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional, a Sesa também orienta que, ao retornar ao Estado após os Jogos Olímpicos, qualquer sintoma suspeito de sarampo, como febre e manchas vermelhas acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite, deve ser prontamente informado. Nesses casos, é essencial procurar imediatamente uma unidade de saúde para confirmação ou descarte do diagnóstico.

Os Jogos Olímpicos de Paris têm início oficial no próximo dia 26 de julho e reunirão atletas de mais de 200 países.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus que pode levar à morte. A transmissão ocorre quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. O esquema vacinal para o sarampo é composto por duas doses para a população de 12 meses a 29 anos e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

Desde 2019, o Espírito Santo não registra casos confirmados de sarampo. Naquele ano, o Estado teve quatro casos importados, ou seja, pessoas que contraíram a doença fora do território capixaba.

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