Cultura

Sarau da Barão celebra 10 anos com poesia, música e feira criativa no coração de Vitória

Nesta quinta-feira, 3 de julho, a partir das 19h30, o Chafariz da Capixaba, na histórica Rua Barão de Monjardim, no Centro de Vitória, será novamente palco de poesia, música e encontros afetivos. O Sarau da Barão, um dos eventos culturais de rua mais tradicionais da capital capixaba, celebra 10 anos de trajetória com uma edição especial que promete emocionar o público.

Criado em 2014, o Sarau da Barão nasceu do desejo de ocupar o espaço público com arte e palavra. Ao longo da última década, tornou-se ponto de resistência e expressão cultural, reunindo artistas, poetas e espectadores em noites marcadas pela força da oralidade, pelo som da música popular e pela celebração da convivência.

Para comemorar a primeira década, o sarau preparou uma programação que reverencia sua história e as vozes que ajudaram a construí-la. No palco montado ao ar livre, apresentações musicais do Duo Severino e do violonista Maicon 7 Cordas embalam a noite. Na poesia, nomes como Inácia Freitas, Josi Nery, Thalia Peçanha e Ronald Alves — artistas que marcaram presença em edições passadas — retornam ao microfone com versos que traduzem afetos, lutas e memórias.

Além das apresentações, o público poderá visitar a tradicional Feira Poética, que nesta edição comemorativa contará com expositores como Zebra do Rabo Amarelo, Vivionices, Divino Vícios, Gig Glasses e Mama Cocha. Artesanato autoral, acessórios criativos, licores artesanais e outros produtos fazem parte da mostra, que reforça a proposta do evento de fomentar a economia criativa local.

“O Sarau da Barão nasceu do desejo de reunir pessoas em torno da palavra e da arte. Dez anos depois, seguimos ocupando a rua com poesia. Essa festa é também de todas as pessoas que já estiveram conosco, com um poema, uma música ou um abraço”, resume emocionada a idealizadora Ruth Rangel, que segue à frente da iniciativa com o mesmo entusiasmo dos primeiros encontros.

Gratuito e aberto ao público, o evento convida a cidade a celebrar uma década de resistência poética, onde a rua é palco, e o afeto, protagonista.

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