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Reconhecimento facial no ES já resultou em 400 prisões

As forças de segurança do Espírito Santo alcançaram a marca de 400 prisões realizadas com o uso de câmeras de reconhecimento facial. Todas as ocorrências aconteceram na Grande Vitória, onde o sistema está em operação, após suspeitos serem identificados pela tecnologia e abordados dentro do protocolo em áreas públicas.

De acordo com relatório do Núcleo de Intervenções Rápidas (NIR) do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes), em conjunto com a Gerência de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), a maioria dos detidos tinha mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas (87), roubo (69) e homicídio (57). Também aparecem furto (20) e estupro (19) entre os crimes mais identificados.

A marca foi atingida um ano após o lançamento oficial do projeto, iniciado como piloto com poucas câmeras e expandido no início deste ano, com mais de 500 equipamentos instalados.

O governador Renato Casagrande ressaltou o impacto da tecnologia:
“Os números em queda da criminalidade no Espírito Santo passam pela dedicação das nossas forças de segurança, mas também pelo grande investimento que estamos realizando. Com o reconhecimento facial temos conseguido capturar pessoas com mandados em aberto há anos ou até décadas. Aqui, a vida do criminoso vai ficar cada dia mais difícil.”

O secretário Leonardo Damasceno destacou que os avanços tecnológicos transformam a rotina policial:
“Estamos diante de ferramentas que auxiliam diretamente na vida do nosso policial e da população. Pessoas que circulavam tranquilamente por áreas públicas, em meio a pessoas comuns, mas que haviam cometido crimes graves, estão sendo localizadas e levadas para o cumprimento de suas penas.”

Já o vice-governador Ricardo Ferraço reforçou o compromisso do Estado com a segurança:
“Esse resultado mostra eficiência e reforça o compromisso com a segurança dos capixabas. As ruas pertencem ao cidadão de bem. Se cometer crime, busquem outro lugar para circular, porque aqui serão alcançados rapidamente.”

Atualmente, as câmeras com licenças para reconhecimento facial estão instaladas em órgãos e prédios públicos, além de ônibus do sistema Transcol. O monitoramento é centralizado no NIR, que aciona as equipes responsáveis pelas abordagens.

Foto: Hélio Filho/Secom

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