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Quanto menor a massa muscular, maior as chances de morrer cedo

Um estudo recente, publicado na renomada revista científica Journal of Gerontology: Medical Sciences, analisou dados de uma ampla amostra de indivíduos e descobriu uma relação entre a massa muscular aos 60 anos e a expectativa de vida. “Em outras palavras, a quantidade de massa muscular aos 60 anos pode influenciar diretamente na longevidade”, explicou a Endocrinologista Gisele Lorenzoni, especialista em Medicina Esportiva e Nutrologia.

Segundo ela, a diminuição da massa muscular, conhecida como sarcopenia, é uma condição comum entre os idosos e está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo fraqueza, incapacidade funcional e maior risco de quedas e fraturas. “No entanto, este estudo vai além, sugerindo que a sarcopenia pode ter um impacto significativo na longevidade. Indivíduos com menor massa muscular na faixa etária pesquisada apresentaram uma maior probabilidade de ter uma vida mais curta, mesmo após controlar outros fatores de risco, como estilo de vida, histórico médico e condições de saúde pré-existentes”, contou.

O que há por trás?
Os pesquisadores especulam que a saúde muscular pode desempenhar um papel fundamental na capacidade do corpo de lidar com o estresse e a inflamação, além de influenciar o metabolismo e a regulação hormonal.

Por isso, os especialistas defendem estratégias como a prática regular de exercícios de resistência, uma dieta rica em proteínas e o acompanhamento médico adequado para ajudar a preservar e até mesmo aumentar a massa muscular, reduzindo assim o risco de sarcopenia e potencialmente prolongando a vida.

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