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Prorrogadas até 10/12 inscrições do Concurso de Histórias que viram filmes

Vinte e cinco mineiros e capixabas de cidades do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas já realizaram o sonho de transformar uma história em filme. O biólogo Luan Ériclis, de João Neiva (ES), criou uma lenda para celebrar a força da natureza e da ancestralidade africana. A auxiliar de serviços gerais Luciene Crepalde, de Nova Era (MG), resgatou uma divertida memória de infância ao lado dos pais. O aposentado Ademir de Sena, de Naque (MG), relembrou os tempos de luta da família pela sobrevivência. E a estudante de Artes Visuais Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu (ES), criou uma ficção sobre a jornada de transformação pessoal de uma jovem na busca por seus sonhos mais profundos. Estes são alguns dos participantes da segunda edição do Curta Vitória a Minas.

Se você também sonha em transformar uma história real ou inventada em um curta-metragem, não perca a chance. As inscrições para o Concurso de Histórias que viram filmes do Curta Vitória a Minas III foram prorrogadas até 10 de dezembro através do site www.curtavitoriaaminas.com.br. O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

Podem participar moradores acima de 18 anos dos municípios de Fundão, Ibiraçu, João Neiva, Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e de Aimorés, Itueta, Resplendor, Conselheiro Pena, Tumiritinga, Governador Valadares, Periquito, Naque, Belo Oriente, Santana do Paraíso, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Antônio Dias, João Monlevade, Nova Era, Bela Vista de Minas, Rio Piracicaba, Santa Bárbara e Catas Altas, em Minas Gerais.

Para se inscrever, o interessado deve ter acima de 18 anos, morar em uma das cidades participantes e ter uma boa história para contar. O tema é livre e não precisa ser relacionado à Estrada de Ferro. Não precisa experiência anterior na área audiovisual. O autor (a) pode inscrever quantas histórias quiser, no entanto, apenas uma delas poderá ser escolhida. Cada história deverá ter um único autor (a). O concurso escolherá as dez melhores histórias com base em critérios como a originalidade e o interesse gerado pela temática.

Depois de conferir o regulamento, o autor (a) deve preencher o formulário de inscrição, anexar a história e cópia dos documentos (CPF, RG e comprovante de residência), via online, ou enviar em um mesmo envelope o formulário preenchido e assinado, cópia do RG, CPF e comprovante de residência através dos Correios para o endereço: Projeto Curta Vitória a Minas III – Instituto Marlin Azul – Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570 – Jardim da Penha – Vitória (ES) – CEP: 29.060-720. O resultado será divulgado em fevereiro.

O projeto quer possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

O que acontece com as histórias e os autores selecionados

 Os autores das melhores histórias escolhidas participarão de uma imersão audiovisual de 15 dias para aprender com profissionais do cinema princípios básicos sobre roteiro, direção, produção, direção de fotografia, som, direção de arte, edição, finalização, mobilização comunitária e direito autoral. O curso acontecerá de 8 a 24 de março de 2024.

Com o roteiro e o plano de produção em mãos, cada autor (a) voltará para o município de origem para organizar a pré-produção das gravações dos filmes com a participação da comunidade. Uma equipe de profissionais de fotografia, som e produção se juntará ao autor (a) para gravar o curta-metragem na cidade, envolvendo os moradores em funções técnicas, artísticas e de apoio. Durante a montagem, o autor (a) contará com um editor de imagens e um finalizador.

As ficções e documentários serão lançados em uma telona montada em ruas e praças das cidades em sessões abertas e gratuitas para as comunidades. O circuito de difusão incluirá ainda a inscrição em mostras e festivais, multiplicando o acesso e visibilidade dos filmes.

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