Saúde

Prevenção ao Alzheimer: as 5 linguagens do amor aplicadas no tratamento

Saber lidar de forma amorosa com as pessoas que sofrem de Alzheimer é fundamental para o bem-estar tanto do paciente, quanto do cuidador. Por isso, ao pensar naqueles que acompanham de perto o diagnóstico e o desenvolvimento da doença, o médico especialista em saúde mental Edward G. Shaw, em conjunto com o conselheiro conjugal Gary Chapman e a mestre no campo de educação em saúde, Deborah Barr, lançam pela Mundo Cristão o livro Mantenha vivo o amor enquanto as memórias se apagam. 

Nesta obra multidisciplinar, os autores compartilham experiências reais, além de apresentar conselhos práticos para os cônjuges, familiares, cuidadores e profissionais de saúde envolvidos no zelo de portadores do Alzheimer e outras doenças neuropsiquiátricas. Ao longo dos capítulos, Chapman também soma o conteúdo ao apresentar como os conceitos das cinco linguagens do amor podem ajudar os leitores a enfrentar a demência: mantendo uma conexão saudável e carinhosa com os pacientes sempre que fizer atos de bondade, quando usar palavras de afirmação, por meio de toque físico, presentes, entre outros.

Confira abaixo alguns desses exemplos que podem ser aplicados no cuidado diário de quem sofre do transtorno neurodegenerativo progressivo.  E saiba como dizer “eu te amo” também por meio de atitudes:

  • Atos de bondade e de serviços: olhe nos olhos da pessoa enquanto fala com você, sem se importar com o que ela diz ou como diz. Também inclua a pessoa nas conversas – em vez de falar sobre ela, como se não estivesse presente; 
  • Palavras de afirmação: responda toda pergunta repetida como se tivesse sido feita pela primeira vez. Converse com a pessoa (ainda que ela não consiga conversar de volta) sobre a vida dela, seu crescimento, casamento, filhos, netos, trabalhos e hobbies. Faça elogios a ela na frente de outros parentes; 
  • Receber Presentes: dê pedaço de chocolate, uma casquinha de sorvete, um biscoito ou qualquer outra coisa que ela goste. Também, coloque músicas dos anos de sua adolescência ou juventude para que a pessoa possa ouvir; 
  • Momentos de qualidade: leia para quem está com a demência ou, se o próprio conseguir, peça para que ele leia para você ou para um neto. Faça um passeio de carro, conte histórias e assista a um filme favorito muitas e muitas vezes.
  • Toque físico: segure a mão e dê uma caminhada. Dê um abraço (e beije, se for adequado). Sente-se perto e segure o paciente se ele estiver com medo, irritado ou agitado.

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