Em uma era de alta tecnologia e avanço de recursos como a inteligência artificial, sistemas e máquinas estão ainda mais desenvolvidos para agir estrategicamente, na otimização de tarefas e entrega de melhores resultados. Com análise assertiva das necessidades de cada organização, podemos entender as tendências e inovações, utilizando ferramentas tecnológicas para aumentar a produtividade dos serviços. Assim, ampliar oportunidades cada vez maiores para os negócios.
Segundo levantamentos do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, algumas tendências tecnológicas serão de grande valia para as organizações, em 2023, desenvolvendo ainda mais seus serviços e colocando- as em evidência de inovação no mercado. Devo ressaltar três pilares que serão destaque de investimento destas durante o próximo ano, focados na otimização de serviços e relações, a dimensão de soluções verticalizadas e o pioneirismo no engajamento. Vale ressaltar que toda essa imersão, cada vez mais tecnológica, deve vir acompanhada pelas diretrizes e regulamentações ambientais, sociais e de governança (ESG), onde teremos avanços tecnológicos com responsabilidade e sustentabilidade.
Dentre as principais tendências, gostaria de destacar a estrutura dos Super Apps, que possui um ambiente multifuncional, onde os recursos de um aplicativo convencional, aplicados ao contexto de seu negócio vem acompanhados em um ecossistema de funcionalidades onde terceiros colocam seus miniaplicativos, como um hub de seus negócios. Isso pode otimizar o dia a dia do usuário, pois você acessa o conteúdo de maneira mais confiável e obtém benefícios através das parcerias com o conjunto de apps presente. A estimativa é que nos próximos cinco anos, mais de 50% da população usará diversos superapps.
Desde 2010, tivemos a ascensão de outra tendência de destaque. A Inteligência Artificial adaptativa, foge do modelo tradicional, que depois de treinado era capaz de fornecer apenas uma resposta. Ela possui sistemas com aplicabilidade mais reativa, com modelos mais flexíveis e adaptáveis às mudanças de padrões e desenvolvimento. Usam de feedbacks para ajustar seus aprendizados e metas, fazendo assim com que se tornem mais rápidos para responder em ambientes transformados.
Já a Observabilidade aplicada, monitora o comportamento de sistemas ao comportamento de usuários, monitorando suas aplicações e negócios. Trata-se da coleta e conversão desses metadados para que você tome uma decisão, baseada na descoberta de alguma oportunidade aplicada dentro do seu produto. A Tesla, por exemplo, usa esse mecanismo para definir, baseado no comportamento dos motoristas, quais estão mais aptos para determinados tipos de seguros automotivos então. Você pode expandir a observabilidade para várias áreas. No setor financeiro, por exemplo, a visão 360 enxerga o uso , ciclo de vida e toma decisões. É a diferença do monitoramento tradicional, porque é um trabalho mais amplo. O monitoramento, normalmente vai ser aplicado para prever e prevenir problemas, agora aplicar de forma a tomar decisões de negócios aí já é uma abordagem acima desse contexto já existente.
Para inovar cada vez mais nos negócios, devemos ter consciência das novas formas de excelência operacional que a cada dia transformam mais o mundo digital. Assim, usaremos esses recursos a nosso favor, chegando a patamares ainda pouco alcançados.
por Vinícius Oliveira e Silva, head de P&D e Inovação da Simply