O laço rosa simboliza a conscientização sobre o câncer de mama, o tipo mais prevalente entre as mulheres globalmente, atingindo 2,3 milhões por ano, segundo a OMS. No Brasil, o INCA estima 73.610 novos casos em 2023. A detecção precoce, essencial na batalha contra o câncer de mama, destaca a mamografia, cuja realização anual a partir dos 40 anos pode reduzir a mortalidade em até 40%, elevando as chances de cura para mais de 95%.
Max Senna Mano, líder nacional em tumores de mama, destaca que o conhecimento é a chave para vencer o câncer de mama. O rastreamento mamográfico, realizado periodicamente, pode reduzir a mortalidade em 25% a 40%, identificando lesões em estágios iniciais.
Apesar da importância da mamografia, dados do SUS revelam apenas 17% de cobertura mamográfica entre mulheres de 50 a 69 anos no Brasil, abaixo dos 70% recomendados pela OMS. O mastologista Guilherme Novita enfatiza que uma em cada 8 mulheres terá um diagnóstico de câncer de mama, ressaltando a importância do diagnóstico precoce.
Recomendações médicas recentes, respaldadas por entidades como a SBM e USPSTF, defendem o rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos. Essa medida pode salvar vidas, visto que 25% das mulheres com câncer de mama têm entre 40 e 49 anos. Em casos de histórico familiar, as orientações podem variar.
A mamografia, um procedimento de cerca de 20 minutos, é essencial na detecção, sendo recomendado agendá-la alguns dias após a menstruação para maior precisão e conforto. Além dos exames, adotar um estilo de vida saudável é crucial na redução dos riscos de câncer de mama.
Estudos científicos indicam que a prática regular de exercícios físicos e uma dieta equilibrada melhoram as respostas ao tratamento, aumentando a taxa de sobrevivência. A Oncoclínicas, no contexto do Outubro Rosa, promove a disseminação de informações e realizações de ações, iluminando monumentos em São Paulo e compartilhando conteúdos sobre hábitos saudáveis nas redes sociais.
A campanha #CuidarSemLimites enfatiza que, assim como o amor não tem limites, o cuidado também não. Max Mano, da Oncoclínicas, destaca a importância da informação de qualidade para frear as estatísticas do câncer de mama no Brasil e contribuir para o aumento das chances de cura.
