Economia

“Ousado e atualizado”, Casagrande lança Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do Espírito Santo

Em 2020, mesmo durante a pandemia, o estado foi o segundo maior produtor do grão no país, também registrando aumento em relação à safra anterior. O grande destaque é a produção do café conilon: o Espírito Santo é o responsável por entre 75% e 78% da produção nacional e por até 20% da produção do café robusta do mundo. E na manhã desta segunda-feira (22), foi lançado o maior Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do Espírito Santo. Inédito no País, o programa se baseia no conceito de sustentabilidade, tema que está incluso em todos os eixos de atuação e tem como meta o aumento da produtividade, adequação ambiental e ampliação dos cafés superiores. A solenidade de lançamento aconteceu no Palácio Anchieta, em Vitória.

O Governador Renato Casagrande  destacou o avanço na produtividade da cafeicultura ao longo dos anos e sobre o programa. “Ousado e atualizado! Porque nós estamos num conceito de SG, preocupados com a governança do programa, com as questões sociais e ambientais, atendendo a todas as bases do nosso projeto de desenvolvimento de estado, que é um estado competitivo, estado justo, inovador, sustentável e desenvolvido regionalmente, então o programa atende aos cinco pilares do nosso desenvolvimento. Um programa liderado pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), pelo secretário Enio, um programa que envolve diversos parceiros, porque pela sua audácia, precisa de muitas pessoas envolvidas, mas vale a pena porque a atividade econômica do café é a atividade que leva o desenvolvimento todo o Estado do Espírito Santo,”, disse Casagrande.

O Espírito Santo é uma referência nacional e mundial na produção de café, sendo responsável por três a cada quatro sacas de Conilon produzidas no País. O Estado produz em quantidade e com qualidade, as duas espécies de café que são consumidas no mundo: Arábica e Conilon. No ano passado, a área do Conilon no Espírito Santo foi de 259,174 hectares, o que rendeu uma média de 47,7 sacas por hectare.

 

“O Espírito Santo não é o maior então tem que ser o melhor! E por isso estamos buscando ser,  já somos muito bons e com o nosso café já ganhamos os principais prêmios  do Brasil”, completou.

O Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do Espírito Santo é estruturado nos eixos de governança, sustentabilidade, tecnologia, social e agregação de valor, com o objetivo de inserir o Espírito Santo como uma das principais origens de cafés no mundo, sendo reconhecido como referência em produtividade e bem-estar das famílias produtoras. O programa foi construído com todos os elos da cadeia produtiva do café e será implementado por diversas instituições.

 

“Esse programa é seguramente o mais completo programa de desenvolvimento da cafeicultura do Brasil.  O conceito de sustentabilidade é um tema que está incluso em todos os eixos de atuação e o objetivo é agregar valor à produção de café do Espírito Santo.  Destacar as nossas potencialidades, diversidade, qualidade, valorizando a origem do café, fomentando e fortalecendo o setor”, finalizou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.

 

 

Vários são os fatores responsáveis por agregar valor à produção de café. Eles estão ligados à geolocalização, ao turismo, à valorização da origem, à qualidade, produtividade, qualificação profissional e à sustentabilidade dos cafés. O intuito é estabelecer parcerias para a inserção da origem do café do Espírito Santo em feiras e eventos nacionais e internacionais, fortalecendo e promovendo a identidade do produto capixaba.

Um dos focos será o fortalecimento das Indicações Geográficas (IG) da cafeicultura capixaba. A Indicação Geográfica é uma marca territorial, pois reconhece uma localidade como a origem de um produto, com qualidade única e específica.

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