Nos últimos dias, um aumento significativo nos casos de coqueluche tem preocupado autoridades de saúde em todo o Brasil. Conhecida popularmente como tosse comprida, a doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis apresenta sintomas iniciais que podem ser confundidos com um resfriado comum, como coriza, febre leve e tosse moderada. No entanto, sua evolução pode levar a episódios intensos e prolongados de tosse, caracterizados por crises frequentes e persistentes.
O médico Rafael Machado, do aplicativo de telemedicina assíncrona Olá Doutor, destaca que a coqueluche difere da gripe não apenas em sua causa, mas também na progressão dos sintomas. Enquanto a gripe se manifesta com febre alta, dores no corpo e sintomas mais agudos por um período relativamente curto, a coqueluche provoca uma tosse persistente que pode durar semanas ou até meses. Essa tosse muitas vezes é acompanhada por um som agudo ao final de cada crise, conhecido como guincho, o que a torna distintiva.
“É crucial estar atento aos sintomas e buscar atendimento médico imediatamente ao perceber qualquer sinal de coqueluche”, alerta o médico. O tratamento inclui o uso de antibióticos para combater a infecção bacteriana e reduzir a duração dos sintomas, além de medidas de suporte como hidratação adequada e repouso. A vacinação é a principal forma de prevenção, sendo essencial para proteger não apenas as crianças, mas também adultos que convivem com grupos de risco.
Diante do aumento dos casos, a telemedicina tem se mostrado uma ferramenta crucial para o acesso rápido a cuidados médicos. O Olá Doutor, por exemplo, oferece consultas remotas conduzidas por médicos registrados, garantindo privacidade e disponibilidade 24 horas por dia. “Nossa plataforma permite que pacientes recebam orientações médicas, solicitem exames e até mesmo obtenham prescrições sem sair de casa”, destaca o aplicativo que já conta com mais de 100 mil pacientes cadastrados e realiza milhares de consultas mensalmente.
A necessidade de conscientização sobre a coqueluche e suas consequências reforça a importância da vacinação e da busca por atendimento médico especializado diante dos primeiros sintomas. A colaboração entre a população e profissionais de saúde é fundamental para conter a propagação da doença e proteger os grupos mais vulneráveis, como bebês e crianças pequenas.
