Cultura

Ministério da Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam “Vírgula – ato nº 1” em Vitória

O espetáculo, que faz parte do projeto ‘Brasil sem Ponto Final’ e foi vencedor dos prêmios FUNARJ e FOCA, estará em cartaz nos dias 17 e 18 de novembro no teatro Sesc Glória.

O cenário cultural da capital capixaba se prepara para receber uma produção teatral singular, que promete provocar reflexões profundas sobre o tempo, a tecnologia e a dança. “Vírgula”, o ato n°1 do projeto “Brasil sem Ponto Final”, é uma iniciativa patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal, União e Reconstrução. A Cia Gente, do Rio de Janeiro, é a responsável por interpretar esse espetáculo inovador, que marca o início de um ciclo de produção estética do renomado dramaturgo e antropólogo Paulo Emílio Azevedo.

O espetáculo desembarca no Espírito Santo nos dias 17 e 18 de novembro, sempre às 20 horas, no Teatro Sesc Glória, em Vitória. Os espectadores terão a oportunidade de vivenciar a experiência cênica única de “Vírgula”. O espetáculo, vencedor dos prêmios FUNARJ e FOCA, é um marco na carreira de Paulo Emílio Azevedo, que, a partir dessa obra, se dedica a uma dramaturgia que mistura teatro e dança.

“Vírgula” é o primeiro ato de um projeto que contemplará 11 cidades brasileiras. Em Vitória, além das duas apresentações do espetáculo, está prevista a realização da oficina criativa “Corpo-Memória”, ministrada pelos professores Vinícius Oliveira e Amanda Oli. Essa oficina é parte do compromisso do projeto em promover a troca de experiências e culturas com o público local.

O espetáculo, cujo subtítulo é “uma ode à lentidão”, propõe uma reflexão sobre o tempo e a tecnologia, convidando o público a explorar o significado das pausas e a importância de desacelerar em um mundo cada vez mais acelerado. A história de “Vírgula” é uma travessia com nove personagens que enfrentam desafios intercalados entre repetições, silêncios e textos performáticos, tudo em busca da breve respiração de cada “frase cênica”. O resultado é uma experiência rizomática que potencializa múltiplos enunciados e reconhece a pluralidade de vozes.

O “Brasil sem Ponto Final” é um projeto que promete instigar e desafiar a percepção do público, unindo teatro, dança, e reflexões sobre a sociedade contemporânea. A parceria entre o Ministério da Cultura e o Instituto Cultural Vale é um exemplo de como a cultura pode ser impulsionada e promovida no Brasil.

Para mais informações sobre o projeto, as sessões do espetáculo e a oficina “Corpo-Memória”, visite o site oficial ou entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Público disponibilizado pelo evento. É uma chance imperdível de se conectar com a arte e refletir sobre as complexidades do mundo moderno.

Sobre o diretor Paulo Emílio Azevedo
Professor, pós-doutor em Políticas Sociais e doutor em Ciências Sociais com especialização em Antropologia do Corpo e Cartografia da Palavra. Criador no campo das artes cênicas, dramaturgo, escritor e consultor na área de Educação e Cultura, cuja pesquisa tem por objetivo refletir sobre outras formas de comunicação aos diversos protagonismos e redes de sociabilidade na sociedade contemporânea.

Seu trabalho aparece bem ilustrado pelo processo criativo, conceitual e de gestão, onde tal experiência destaca a capacidade de unir teoria e prática como lugares de conversação, cabendo sublinhar as ações que se desdobram no espaço urbano, na capacitação de estudantes e educadores, na formação de intérpretes/performers/atores e nos trabalhos realizados diretamente com o público juvenil.

Recebeu diversos prêmios, entre eles o “FOCA” através da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro (2011); “Prêmio FUNARJ de Dança” (2021); “Rumos Educação, Cultura e Arte” (2008/10) através do Instituto Itaú Cultural. Participou como coreógrafo convidado no Festival D’Avignon (2023), bem como palestrante na FLIP Paraty/RJ (2017).

Em seguida, integrou o grupo de escritores na Printemps Littéraire Brésilien/Paris Sorbonne Université e, em 2018 representou o país na Journée d’Etudes Cultures, arts et littératures périphériques dans les Amériques: une approche transnationale de la production, la circulation et la r éception em Lyon (França).

Quatro conceitos atravessam sua metodologia de trabalho, aquilo que ele denominou de 4D: desequilíbrio, desobediência, desconstrução e deformação.

Fundador da Cia Gente (2012) e mentor da Fundação PAZ, plataforma virtual responsável por preservar, difundir e registrar sua propriedade intelectual. Tem 21 livros publicados.

Saiba mais em
@cia.gente
https://fundacaopaz.com

Sobre a oficina “Corpo Memória”
A oficina, de curta duração, propõe, por meio das representações do gesto, da palavra e do movimento, o uso do corpo e da voz como estratégias narrativas, tendo como protagonismo as respectivas biografias dos participantes. Para isso se utiliza da descrição textual, imagética, das atmosferas rítmicas, das cores, dos afetos e, sobretudo, das aberturas que podem ser suscitadas das experiências interpessoais.

Serão disponibilizadas 30 vagas. As atividades acontecem no Teatro Sesc Glória, no dia 18 de novembro, das 10h às 14h.

Sobre o professor Vinícius Oliveira
Vinicius Oliveira, o Pitbull, é natural de São Paulo e considerado no cenário das danças urbanas como uma das maiores referências do Krump no Brasil.

Representou o país no campeonato mundial EBS (Europa Buck Sesseion) e ministrou oficina nos festivais Krump vs Krump e HipHop District, também lecionando nas escolas de dança Westside, Younity e Dept Cult. Foi dançarino de inúmeros artistas no cenário do rap nacional e funk como Racionais MCs, Emicida, Mano Brown Boogie Naipe, Baco, Mc Hariel, Criolo, Hodari, Projota e Urias. É interprete-criador na Cia Gente e com esta vem aprendendo mais sobre a proposta de composição, teve seu solo “The Wall” orientado por Paulo Emílio Azevedo em coprodução do Festival Internacional Visões Urbanas (2022).

Sobre a professora Amanda Oli
Amanda Oli é professora, coreógrafa, performer e bailarina com formação em dança contemporânea, ballet clássico, jazz e teatro. Interprete-criadora na Cia Gente desde 2015, tendo duas passagens pela Companhia. Atuou produzindo trabalhos para Cabide Filmes, Canal MyNews My pictures e no Grupo Imã, nesse último, produziu o espetáculo “Avesso” e o infantil “Brincando”.

Como bailarina destaca os trabalhos no Grupo CicloXXI, Urbanus Triple Dance, Vivá Cia de dança e Grupo Imã. Como coreógrafa, desenvolveu criações para diversos espetáculos, entre eles, “Teu”, “Ela” e “Carta de amor”.

Atua no campo da arte há 19 anos e já recebeu diversos prêmios como bailarina e coreógrafa ao longo de sua carreira. Como professora, trabalhou em diversas escolas no Rio de Janeiro. Atualmente leciona no Lyceu Escola de dança com aulas de dança contemporânea, jazz e ballet clássico para todos os níveis e idades.

Serviço: Espetáculo “Vírgula”
Dias 17 e 18/11
Local: Teatro Glória, Sesc Glória – Av. Jerônimo Monteiro, 428 – Centro – Vitória/ES
Horário: 20 horas
Duração: 55 minutos
Classificação: 14 anos

Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (meia-entrada)
R$ 10,00 (credencial Sesc)
R$ 10,00 (comerciante e empresário)
R$ 12,00 (conveniado)
R$ 10,00 (meia solidária)
Informações: https://lets.events/e/artes-cenicas-virgula-ato-n-1-17-11

Ação: oficina “Corpo-Memória”
Dia 18/11 (Sábado)
Local: Teatro Glória, Sesc Glória – Av. Jerônimo Monteiro, 428 – Centro – Vitória/ES
Classificação: 18
Horário: 10 às 14h
Lotação: 15
Ingresso: gratuito
Informações e inscrições: na bio @cia.gente

Ficha técnica:
Criação e direção: Paulo Azevedo
Assistente de direção/ensaiadora: Paula Lopes
Direção técnica, trilha e Iluminação: Filipe Itagiba
Figurinistas: Isa Czar e João Alves
Produção Executiva: Flávia Menezes
Produção Local: Rafaella Vagmaker
Assessoria de Imprensa: Luciana Almeida
Coordenação e Gestão: Zuza Zapata
Intérpretes-criadores: Amanda Oli, Isa Czar, João Victor Castro, Bruno Duarte, Margot, Rafael Fernandes, Salasar Jr*, Sarah Melissa e Vinícius Pitbull

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