Quem nunca ouviu esta música? Mama África, A minha mãe, É mãe solteira. No último sábado (05), estudantes da rede municipal ensino da Serra deram um show na feira cultural “Amefricanidade”. Localizada em Mata da Serra, as crianças e adolescentes da Emef Petrônio Portella puderam demonstrar o seu talento e também homenagear as tradições deixadas pelos povos africanos.
As performances de dança e música e apresentação de trabalhos de pesquisa focaram na herança dos povos africanos na história e no dia-a-dia do povo brasileiro.
Eles destacaram essa influência depois de trabalhar o conteúdo em diversas disciplinas como Língua Portuguesa, Educação Física, História e Geografia.
Você sabia?
Os africanos trouxeram para a América Latina seu jeito único de dançar, com intensos movimentos de quadris, ombros e pernas. Assim, a salsa e a rumba surgiram em Cuba, na combinação da sensualidade africana com a enérgica música espanhola. Já o tango evoluiu a partir do Candomblé, junto às danças europeias.
As primeiras rodas de samba apareceram no Rio de Janeiro, na fusão de elementos do batuque africano com a polca e o maxixe.
Os pulsantes sons da África influenciaram muito a música popular brasileira. Os batuques, que no continente fazem parte de cerimônias religiosas e festividades, deram origem ao maxixe, maracatu, samba, choro e à aclamada bossa nova.
A culinária brasileira é muito rica graças a vasta criatividade africana. Eles trouxeram para nossas terras temperos muito apreciados. São alguns exemplos: pimentas, leite de coco e azeite de dendê. Além disso, foi com eles que descobrimos o feijão preto e aprendemos a fazer a tão famosa feijoada. Outros pratos deliciosos como acarajé, vatapá, caruru e muitos outros são inspirados na cultura africana.