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Harmonização glútea: especialista fala sobre procedimento e alerta sobre segurança

Na busca pelo corpo perfeito, muitas pessoas recorrem a profissionais com valores mais baixos e não habilitados para realizarem intervenções estéticas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, todos os anos, são realizados cerca de 1,5 milhão de procedimentos estéticos no Brasil. Esses dados refletem o crescimento constante da vaidade dos brasileiros, especialmente no que diz respeito a uma área que é a queridinha entre homens e mulheres: o bumbum.

Fisioterapeuta Dermato funcional há mais de 7 anos e referência em harmonização corporal, a capixaba Brenda Stocco, que acaba de inaugurar novo espaço na Enseada do Suá, seu Instituto de Estética Avançada, explica que procedimentos para aumentar o volume, corrigir assimetrias, tratar celulites, flacidez e deformidades nos glúteos aumentam a demanda a cada dia.

Segundo ela, a pandemia ocasionou um boom na procura por tratamentos que auxiliam na perda de peso e eliminação de gorduras. “Logo após o lockdown, houve um aumento surpreendente na procura por protocolos com estes objetivos. As pessoas passaram muito tempo em casa, ansiosas, ganharam peso e passaram a se ver através de telas, o que impulsionou a busca pelo cuidado com a imagem. Mas esse movimento, no entanto, também despertou a ambição de muitos profissionais que, mesmo sem os devidos conhecimentos, passaram a atuar no segmento estético e tem cometido por aí erros grotescos em pacientes pelo Brasil e mundo”, destaca.

Brenda Stocco revela que sua técnica de harmonização glútea é feita sem cortes e sem pontos, sem necessidade de repouso, são reversíveis e os produtos usados são biocompatíveis e bioabsorvíveis pelo corpo, sem risco de rejeição. “Com o avanço das técnicas estéticas, as respostas obtidas através deles têm garantido a satisfação de quem está em busca de um corpo harmônico e delineado. Esse protocolo que realizo, faço uso de bioestimuladores de colágeno e ácido hialurônico, regulamentados pela Anvisa e que são absorvíveis pelo corpo em até 24 meses. Em hipótese alguma o paciente deve aceitar substâncias como silicone industrial e hidrogel, por exemplo. O PMMA (polimetilmetacrilato) também divide opiniões e não é 100% seguro, pois é rejeitado por alguns organismos”.

Sendo assim, é muito importante ficar de olho onde realizar o procedimento e conhecer a técnica e ativos usados. “Não se submeta a qualquer coisa, a qualquer custo. Sua saúde e bem-estar valem muito mais.”, reforça Brenda.

Para quem está à procura do bumbum perfeito, a especialista lista alguns pontos que devem ser muito bem analisados antes de dar início à transformação dos glúteos.

1- Verifique se os produtos utilizados pelo profissional são regulamentados pela Anvisa;

2 – Faça uma pesquisa aprofundada sobre o profissional com que vai realizar o procedimento. Muito cuidado com profissionais que prometem o mundo com protocolos prontos. Cada paciente é único e deve ser tratado individualmente de forma personalizada;

3 – O mesmo vale para o local de realização do procedimento: busque informações que comprovem a boa procedência da clínica. Procure saber se está regularizada, com alvarás e registros em dia, espaços limpos e bem estruturados;

4 – No dia da realização do procedimento verifique todos os materiais utilizados são descartáveis, das luvas às seringas;

5 – Respeite toda a orientação de cuidados pós-procedimento indicado pelo profissional, pois isso também faz parte do processo e para tornar os resultados melhores e mais eficazes;

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