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Fuscalhaços retorna às ruas da capital na próxima quinta (16)

Os cinco intrépidos palhaços do fusca roxo mais famoso de Vitória já estão a postos para retirar o “carango” da garagem e conquistar, mais uma vez, as ruas das comunidades da capital em busca de muitos sorrisos. Estamos falando da ação do “Fuscalhaços”, do grupo de artes cênicas Árvore Casa das Artes, contemplada pela Lei Rubem Braga, da Secretaria Municipal de Cultura de Vitória (Semc), que retorna às ruas da cidade, a partir da próxima quinta-feira (16), para mais uma temporada de estripulias.

O projeto, que é um espetáculo itinerante, leva arte a 10 diferentes comunidades do município. A ideia das apresentações surgiu ainda durante o período da pandemia, quando as pessoas não podiam sair das suas casas e hoje se estende para que todos possam ter acesso à cultura independente da região em que vivem.

“A proposta é gerar acesso à arte para uma camada de pessoas que geralmente não têm oportunidade de assistir a atividades culturais. O fusca leva os equipamentos de circo e também faz o suporte de som mecânico”, explica a atriz, palhaça e coordenadora de gestão e produção da Árvore Casa das Artes, Vanessa Darmani.

Depois de passar pela Ilha de Santa Maria, Ilha das Caieiras, e Jesus de Nazareth, o projeto chega agora aos bairros Tabuazeiro, na quinta-feira (16); em Santo Antônio na sexta-feira (17); em Mário Cypreste, no sábado (18) e no Centro, no Parque Moscoso, no domingo (19).

“Cada apresentação é gratificante! O imaginário do Fusca que a maioria de nós temos de algum momento vivido na infância junta-se à chegada do circo na cidade. O espetáculo, além de garantir muito entretenimento, proporciona aos espectadores o acesso ao direito de rir. Rir nos proporciona saúde e bem estar, por isso rir deveria ser um direito garantido para todos”, declara Vanessa.

Ao todo, o “Fuscalhaços” realizará 10 cortejos circenses até o final do mês de junho. As apresentações devem ocorrer também no bairro Maria Ortiz, na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música (FAFI) e em outros locais que serão posteriormente confirmados.

As apresentações têm em média uma hora de duração sempre começando próximo a escolas municipais dos bairros seguindo um roteiro previamente desenhado junto às lideranças comunitárias, priorizando ruas com maior movimentação de pessoas e número de habitações.

Cada comunidade conta ainda com um workshop de circo e teatro com mais 1h de duração, e uma roda de conversa com o público após o final de cada apresentação. Todas as atividades são gratuitas e têm classificação indicativa livre.

 

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