O Espírito Santo liderou os estados do Sudeste brasileiro no saldo de empregos de micro e pequenas empresas do mês de junho, de acordo com o levantamento divulgado recentemente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O indicador é apurado pelo Ministério da Economia com o objetivo de registrar, mês a mês, as contratações e desligamentos no Brasil, com recortes por região e por estado.
O saldo é a diferença entre as contratações e demissões e, se positivo, significa que o número de postos de trabalho abertos foi superior. Os dados compilados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) mostram que, no Espírito Santo, esse número foi de 3.113 em junho. A cada mil empregados, esse saldo equivale a 7,75. Mesmo que outros estados tenham tido números maiores, o Espírito Santo obteve mais empregos gerados proporcionalmente na região, considerando os pequenos negócios.
Logo atrás estão Minas Gerais, com saldo proporcional de 6,55; Rio de Janeiro, com 6,29; e São Paulo, com 4,46. O superintendente do Sebrae/ES, Pedro Rigo, destacou as áreas mais aquecidas no mercado de trabalho no estado.
“O setor de serviços abriu mais postos de trabalho, com 1.212 empregos gerados nas micro e pequenas empresas. O comércio criou 730 postos de trabalho, e a construção civil foi a terceira que mais contratou, com saldo de 758”, explicou. “Lembrando que estamos falando das micro e pequenas empresas, que lideraram as contratações”.
O Caged também fez o levantamento do saldo de empregos de acordo com a Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE). A líder de contratações entre empresas de pequeno porte foi a construção de edifícios, com 214 novos postos de trabalho. “Se observarmos o saldo de empregos de todo o ano de 2023 no estado, considerando o período de janeiro a junho, confirma-se a supremacia da construção civil como setor que mais cria vagas para pequenas e médias empresas: foram 1.233 novos cargos”, salienta o superintendente.