Saúde

Especialista esclarece quais os sinais de alerta para cuidar da saúde mental

A chegada do último trimestre do ano é marcada por datas que visam a conscientização sobre a saúde mental como o Dia Internacional da Saúde Mental. O dia busca ampliar a discussão sobre o tema e sensibilizar a sociedade para a identificação e atuação frente aos sinais de alerta que indicam sofrimento mental, conforme aponta Mariana Kolb, psicóloga da Rede OTO.

Mariana enfatiza também que “reconhecer os sinais de alerta é fundamental para identificar e tratar problemas de saúde mental a tempo, prevenindo o agravamento das condições emocionais e psiquiátricas”. Segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados à depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros sofrimentos psicológicos.

A informação divulgada pela organização evidencia a importância da prevenção do adoecimento mental e a promoção do cuidado com o bem-estar psíquico. Neste contexto, a psicóloga aponta alguns sinais de alerta comuns que podem indicar o sofrimento psicológico de uma pessoa:

Mudanças de comportamento: alterações significativas no comportamento diário, como isolamento social, agitação, irritabilidade constante ou perda de interesse em atividades que costumavam ser agradáveis;

Mudanças no sono e alimentação: distúrbios no sono, como insônia ou excesso de sono, bem como alteração no comportamento alimentar, como a perda de apetite ou a compulsão;

Persistência de tristeza ou angústia: sentimentos intensos e persistentes de tristeza, ansiedade ou desesperança que interferem nas atividades cotidianas;

Dificuldade de concentração: dificuldade em se concentrar, tomar decisões ou lembrar informações importantes;

Pensamentos autodestrutivos: ocorrência de pensamentos sobre morte, depreciativos, de ideação suicida ou automutilação;

Sintomas físicos sem causa aparente: dores de cabeça, dores de estômago e outros sintomas físicos que não têm uma causa orgânica aparente.

Quando alguém identifica esses sinais em si mesmo ou em alguém próximo, pedir e oferecer ajuda é o primeiro passo a ser dado, como orienta Mariana Kolb. “Buscar um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, é fundamental. Através de uma avaliação especializada, será possível conduzir um cuidado adequado e individualizado”, fala.

Além disso, o apoio de amigos e familiares desempenha um papel vital no processo de recuperação. “Estar disponível para ouvir, manter uma comunicação aberta, demonstrar empatia e oferecer apoio emocional são atitudes que podem fazer a diferença na jornada de alguém que está enfrentando desafios emocionais”, finaliza a profissional.

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