Mesmo com uso de dentaduras, idosos devem manter o acompanhamento com dentista para evitar quadros como gengivite, candidíase oral, entre outros
Com o passar dos anos, o corpo humano sofre muitas alterações e o sistema bucal é bastante afetado. No Brasil, 11% da população possui mais de 60 anos de idade, e no Espírito Santo, metade das pessoas que se encontram nesta faixa etária já não possuem dentes naturais, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo especialistas, a negligência com a higiene é um dos principais responsáveis pelo quadro, e além da perda de dentes, as consultas periódicas ao dentista também podem evitar diversas doenças.
É o que explica a dentista Catarina Riva, que destaca que a ausência de cuidados com a boca pode contribuir para o desenvolvimento de doenças bucais como gengivite, candidíase oral e até mesmo câncer bucal. A especialista esclarece ainda que o próprio processo de envelhecimento influencia na manutenção da higiene oral, podendo levar a perda de dentes. “Algumas pessoas podem perder a capacidade de motricidade fina, que é a execução de movimentos com precisão”, pontua.
A dentista ressalta, portanto, a importância do acompanhamento preventivo e a necessidade de manter os cuidados e limpeza em dia. “Cuidar da alimentação e da saúde de forma geral também facilita no tratamento da boca do paciente”, afirma. Catarina também destaca que, independentemente da idade, é essencial que as consultas ao dentista sejam periódicas para garantir um sorriso de excelência na terceira idade.
No caso dos idosos que já perderam os dentes e utilizam dentadura, a ortodontista reforça que também é necessário manter o acompanhamento com o dentista, e alerta para os cuidados. “Tanto a dentadura quanto as próteses devem seguir uma rigorosa higienização, utilizando uma escova específica para limpar todos os resíduos alimentares, bem como outra escova para realizar a higiene das gengivas e dos dentes naturais”, conclui a dentista.