Gerar solução energética sustentável a partir de resíduos orgânicos e promover programas de conscientização junto às empresas capixabas para reforçar oportunidades econômicas e ambientais associadas à gestão adequada de resíduos orgânicos. Estas são as atuações propostas pelo Instituto Kiri, uma organização genuinamente capixaba, que acaba de ser criada com a missão de fomentar o desenvolvimento sustentável e inclusivo nas indústrias do Espírito Santo.
A iniciativa tem a chancela de quatro grandes nomes femininos do estado ligados à temática ESG (do inglês Environmental, Social, Governance). São elas: a Engenheira Química Simone Klein que é a presidente e a Economista Maíra Chagas Welerson na vice-presidência. Também a Engenheira Bioquímica Mirella Cristina Nicolletti e a Engenheira Civil Monnique Damasceno que atuam, respectivamente, como diretora técnica e diretora administrativa.
O Instituto Kiri nasce com o compromisso com a gestão inovadora de resíduos e a implementação de estratégias criativas para a transição energética, contribuindo para a construção de uma sociedade sustentável e justa. “De forma prática, vamos buscar a rota tecnológica adequada, conforme a composição da biomassa e a necessidade energética de cada indústria e setores públicos. Além, claro, de traçar rotas de biomassa no Espírito Santo mapeando grandes fornecedores e possíveis consumidores”, explicou a presidente Simone Klein.
Com isso, uma das entregas propostas pelo Kiri está na parceria com o Governo cumprindo o Plano de Descarbonização e Neutralização das Emissões de GEE do Espírito Santo que, inclusive, está com a finalização prevista para final deste mês. Além disso, o instituto também vai buscar estar alinhado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, engajar os objetivos de desenvolvimento sustentável, gerar créditos de carbono, alavancar a economia circular, estabelecer conexões entre organizações, aliadas à introdução de tecnologias inovadoras, práticas sustentáveis e programas educacionais e, por fim, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, aproveitando resíduos orgânicos para a geração de energias renováveis