Uma dor persistente no ombro e a dificuldade crescente em realizar movimentos podem ser mais do que simples desconforto, sendo sintomas iniciais da capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado.
Essa condição, que afeta principalmente pessoas entre 40 e 60 anos, pode resultar em uma significativa limitação das atividades diárias. Conforme explica o neurologista especialista em dor crônica, Ramon D’ ngelo Dias, “além da dor, que muitas vezes se estende até o braço, a perda progressiva da mobilidade é um dos sinais mais característicos do ombro congelado.”
Apesar de ser uma condição relativamente comum, ainda há muita desinformação sobre suas causas e como evitá-la. O Ramon D’ Ângelo Dias ressalta que “indivíduos com diabetes estão em um grupo de risco elevado para desenvolver a capsulite adesiva.”
Ele também aponta que outras condições como hipertireoidismo, hipotireoidismo e a falta de atividade física podem aumentar a probabilidade de sofrer com essa dolorosa condição. Identificar os sinais precocemente e tomar medidas preventivas são essenciais para evitar a evolução da capsulite adesiva e preservar a funcionalidade do ombro.