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Curta Vitória a Minas III abre pré-inscrições de histórias na terça-feira (01/08)

O interessado em transformar uma história em filme pode inscrever quantas histórias quiser.

Se você mora no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas e tem uma história para transformar em filme, prepara-se! A pré-inscrição online para o Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas III será aberta no dia 1º de agosto. Os interessados devem ler o regulamento e fazer a pré-inscrição através do site www.curtavitoriaaminas.com.br. O Curta Vitória a Minas III é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

Poderão se inscrever moradores de 22 municípios: Fundão, Ibiraçu, João Neiva, Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo, e Aimorés, Itueta, Resplendor, Conselheiro Pena, Tumiritinga, Governador Valadares, Periquito, Naque, Belo Oriente, Santana do Paraíso, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Antônio Dias, João Monlevade, Nova Era e Bela Vista de Minas, em Minas Gerais.

O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

Para participar, o interessado deve ter acima de 18 anos, morar em uma das cidades participantes, ter interesse em audiovisual e não precisa ter experiência anterior na área. O autor pode inscrever quantas histórias quiser, no entanto, apenas uma delas poderá ser escolhida. Cada história deverá ter um único autor (a). O tema é livre e não precisa ser relacionado à ferrovia. O concurso escolherá as dez melhores histórias com base em critérios como a originalidade e o interesse gerado pela temática.

Na pré-inscrição online, o interessado preencherá o formulário com seus dados pessoais (nome, data de nascimento, CPF, RG, e-mail, telefone, endereço completo) e anexará a história. Depois, no período da inscrição oficial, ele completará o cadastro, anexando os documentos (CPF, RG e comprovante de residência), via online, ou enviando através dos Correios para o endereço da sede da instituição que funciona à Rua Oscar Rodrigues de Oliveira, nº 570 – Jardim da Penha – Vitória (ES) – CEP: 29.060-720.

O que acontece com as histórias e autores selecionados?

Os autores selecionados se encontrarão no Curso de Formação Básica durante imersão de 15 dias para estudar como transformar suas histórias em filme de curta-metragem. Com a orientação de profissionais do cinema e da televisão, eles aprenderão noções de roteiro, direção, produção, direção de fotografia, som, direção de arte, edição, finalização, mobilização comunitária e direito autoral.

Após a oficina, cada autor(a) retornará para o município de origem para organizar a pré-produção das gravações dos filmes, com a participação de moradores. No decorrer das filmagens, os autores contarão com o suporte de equipamentos de captação de imagens e de som e a orientação de uma equipe de profissionais audiovisuais, envolvendo os moradores em funções técnicas, artísticas e de apoio. E na hora da montagem dos curtas-metragens terão o apoio de um editor de imagens e um finalizador.

As ficções e documentários serão exibidos em uma telona montada em ruas e praças das cidades em sessões abertas e gratuitas para as comunidades. O circuito de difusão incluirá ainda a inscrição em mostras e festivais, multiplicando o acesso e visibilidade dos conteúdos audiovisuais.

Conheça o histórico do projeto

A primeira edição do Curta Vitória a Minas foi lançada em 2014 e resultou na produção das obras: “Vovó, o Trem e Eu”, de Eloisa Ribeiro, de Fundão (ES); “O Segredo de Giuzzeppe”, de Nilma Scarpati, de Ibiraçu (ES); “A Seta do Galo, o Terrível”, de Sandra Mazzega, de João Neiva (ES); “O Som do Silêncio”, de Juliana Brêda, de Colatina (ES); “O Trem do Amor”, de Vanda Berger, de Baixo Guandu (ES);“Estranha Criatura”, de Rosângela Iglesias Pereira, de Aimorés (MG); “Os Primos do Mundo”, de Leonardo Bernardino, de Resplendor (MG); “Deslizando nos Trilhos”, de Ely Moreira da Costa, de Conselheiro Pena (MG); “O Mistério do Caboclo”, de Denilson Patrício, de Tumiritinga (MG); “Contos Ferroviários”, de Everton Villaron de Souza, de Governador Valadares (MG); “Expedição Rio Doce”, de Vitor Augusto de Oliveira, de Periquito (MG); “Recortes”, de Sebastião Nascimento, de Belo Oriente (MG); “Memórias de um Casarão”, de Josias Rodrigues Figueiredo, de Antônio Dias (MG); “Triste Sina, Triste Cena”, de Maria Lenice de Oliveira Sá, de Santana do Paraíso (MG) e “A Carta”, de Márcio Firmo, de Nova Era (MG).

Lançada em 2022, a segunda edição culminou na realização dos curtas-metragens: “Reciclando Vidas e Sonhos”, de Ana Paula Imberti, de Ibiraçu (ES); “O T-Rex e a Pedra Lascada”, de Luan Ériclis Damázio, de João Neiva (ES); “O Último Trem”, de Fabrício Bertoni, e “Colatina, a Princesa do Rock”, de Nilo Tardin, ambos de Colatina (ES); “Um Ponto Rotineiro”, de Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu (ES); “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, de Elisângela Bello, de Aimorés (MG); “Santa Cruz”, de Rita Bordone, de Ipatinga (MG); “Um Olhar para a Maternidade”, de Patrícia Araújo, de Coronel Fabriciano (MG); “Holerite”, de Ademir de Sena, de Naque (MG); e “Bicicleta Envenenada”, de Luciene Crepalde, de Nova Era (MG).

Saiba mais sobre o Instituto Marlin Azul

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 24 anos de atividade, a instituição vem desenvolvendo diversos projetos sociais, culturais e audiovisuais voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. Além do Curta Vitória a Minas, a instituição desenvolve ações como o Revelando os Brasis, o Projeto Animação, o Cine Quilombola, o Cinema de Griô, os Griôs de Goiabeiras e o Memória do Barro. Para conhecer os projetos, acesse institutomarlinazul.org.br.

Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos de 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

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